Sexta, 31 de Julho de 2020 - 09:40
Foto: Michael Melo / Metrópoles
O procurador-geral da República, Augusto Aras, avalia a possibilidade de dividir a força-tarefa da Lava Jato no Ministério Público Federal do Paraná em quatro. Com isso, ele acabaria com a liderança do procurador Deltan Dallagnol sobre a operação.
Em setembro, o titular da PGR terá que decidir se extingue ou se prorroga a força-tarefa. Segundo a coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, Aras tem sinalizado a interlocutores que vai seguir uma terceira opção, transformando o grupo de trabalho.
Como atualmente existe um ofício liderado por Dallagnol para cuidar do combate à corrupção, seriam criados outros três para atuar na mesma área. Dessa forma, o procurador não responderia mais sozinho pela Lava Jato. Além disso, essa mesma divisão seria feita nas forças-tarefa de São Paulo e do Rio de Janeiro.
Em meio a isso, o lançamento de um edital para recrutar procuradores que queiram colaborar com as forças-tarefa da operação, que foi lançado na sexta passada (25), está nesse contexto. Mas há também a ideia de criar um órgão central para coordenar o trabalho das forças-tarefas espalhadas pelo país.
O que o procurador-geral rejeita é a sugestão levantada por procuradores de definir uma lista tríplice para que ele escolha o nome que vai comandar o órgão. Vale lembrar que Aras chegou à PGR sem estar na lista tríplice da instituição.
Bahia Notícias