sexta-feira, outubro 04, 2019

Sinal vermelho! Previsão de avanço do comércio mundial cai de 2,6% para 1,2%


Resultado de imagem para crise mundial charges
Charge do Junião (Arquivo Google)
Rosana HesselCorreio Braziliense
Em meio às tensões comerciais crescentes no mercado internacional, a Organização Mundial do Comércio (OMC) reduziu suas projeções para o crescimento das exportações e das importações globais deste ano e do próximo. Conforme comunicado divulgado nesta terça-feira (1/10), a entidade sediada em Genebra, na Suíça, cortou de 2,6% para 1,2%, a estimativa de expansão das trocas comerciais em 2019, e de 3% para 2,7%, a de 2020, dado que ainda depende da pacificação dos conflitos atuais. Os dados anteriores foram projetados em abril. 
A OMC possui 164 países membros e as perspectivas para a economia global divulgadas hoje não são nada animadoras diante da guerra comercial travada entre Estados Unidos e China.
CENÁRIO SOMBRIO – Não à toa, o atual cenário foi classificado como “sombrio” pelo  diretor-geral da OMC, Roberto Azevêdo. Para ele, essa mudança no quadro não foi totalmente inesperada, mas os conflitos comerciais devem “retardar o aumento da produtividade e de investimentos que poderiam melhorar o padrão de vida dos cidadãos”. 
“A criação de empregos também pode ser prejudicada, pois as empresas empregam menos pessoas para produzir bens e serviços para exportação”, destacou o diplomata brasileiro no comunicado da entidade. Para ele, um fim nessas tensões comerciais “permitiria aos membros da OMC evitar tais custos”. 
PERSPECTIVAS – Conforme as projeções da Organização Mundial do Comércio, a América do Norte tem a maior taxa de crescimento do fluxo comercial neste ano, de 2,9%, abaixo da anterior, de 3,6%. Enquanto isso, a expectativa de expansão da Ásia foi reduzida de 4,6% para 1,8%.
Já o indicador de avanço do comércio das Américas do Sul e Central encolheu de 0,7% para -0,7%.
###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – São más notícias para o Brasil, que tem dificuldades para retomar o crescimento, agravadas pela postura nada diplomática do chefe do governo e de seus ministros. Com toda certeza, falta cultura comercial a essa gente que está no poder. (C.N.)