sexta-feira, dezembro 28, 2018

Netanyahu chama Brasil de “grande potência” e fala em estreitar laços


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Bolsonaro recebe Netanyahu no Forte de Copacabana
Deu na Agência Brasil
O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu demonstrou entusiasmo com sua primeira visita ao Brasil. Ele classificou o país como “grande potência”, lembrando que reúne a quinta maior população mundial, e disse que a partir da gestão do presidente eleito, Jair Bolsonaro, haverá “nova era entre Israel e a grande potência chamada Brasil”.
A mensagem foi postada em sua conta no Twitter. “É uma grande mudança com Bolsonaro. Estou contente por podermos começar uma nova era entre Israel e a grande potência chamada Brasil.”
ENORME POTENCIAL – Netanyahu manifestou sua expectativa diante da primeira visita ao Brasil. “Vamos discutir os laços de Israel com o maior país da América Latina, o quinto mais populoso do mundo. O Brasil é um país enorme, com enorme potencial para o Estado de Israel, economicamente, diplomaticamente e vis-à-vis segurança”.
Na manhã desta sexta-feira, a Embaixada de Israel no Brasil divulgou vídeo em que o embaixador Yossi Shelley fala sobre a visita. “É a primeira vez que um primeiro-ministro de Israel chega ao Brasil e vai encontrar o presidente Jair Bolsonaro para continuar nossas parcerias em agricultura, água e segurança pública”, disse.
ATIVIDADES – O primeiro-ministro desembarcou de manhã no Rio de Janeiro e fica no país até terça-feira (1º), quando participa da cerimônia de posse do presidente eleito, Jair Bolsonaro. Nesta sexta-feira, eles almoçaram juntos no Forte de Copacabana e depois tiveram uma reunião formal, com a presença dos futuros ministros Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Fernando Azevedo (Defesa) e Paulo Guedes (Economia).
Bolsonaro pretende transferir a Embaixada do Brasil de TelAviv para Jerusalém. Os Estados Unidos foram o primeiro país a adotar a mudança. A medida não é consensual, pois Jerusalém é um território disputado por questões políticas e religiosas entre judeus e muçulmanos.
A visita ocorre em meio a dificuldades na política interna israelense. Netanyahu enfrenta um processo judicial por denúncias de desvios. Há também ausência de consenso em torno de um projeto que fixa novas regras para o serviço militar, que levou o Parlamento de Israel a antecipar em sete meses as eleições parlamentares que ocorrerão em 9 de abril.