Abençoada canalhice, preciosa para quem a pratica, mais preciosa ainda para os que dela se servem como assunto invariável; há quem não compreenda que um ato administrativo seja isento de lucro pessoal. (RAMOS, Graciliano)
O lamentável é que existe um padrão da corrupção em prefeituras, onde o prefeito, ao invés de trabalhar exclusivamente para o melhoramento da cidade, tão somente favorece aqueles que colaboraram com suas campanhas ou para privilegiar alguns comerciantes “amigos” em detrimento de outros. Assim, boa parte do orçamento do município é orientada em proveito do restrito grupo que assume o poder e passa a se beneficiar dos recursos públicos da cidade.
E a coisa pode ficar pior: esses prefeitos conseguem sempre amplo apoio de muitos no município que, a despeito de todas as denúncias e condenações, ainda aprovam o retorno ou permanência do político larápio.
Por fim: para que o Estado Democrático de Direito sobreviva, é urgente que a moralidade e a probidade administrativa sejam impostas e os atos que atentem contra a boa Administração Pública sejam extirpados de nosso meio, excluindo, em definitivo, os gestores inabilitados moral e eticamente para o exercício das funções públicas.
https://wagnerfrancesco.jusbrasil.com.br/artigos/381127599/corrupcao-municipal-o-inimigo-comeca-na-sua-cidade
Vamos efetuar uma pequena analise da situação de Jeremoabo de nesses últimos 20 anos de administrações desastrosas e improbas, tomando por base dados oriundos da Justiça Federal de Paulo Afonso:
Prefeitos que tronaram-se réus: 04(quatro)
Servidores ex-comissionados e terceiros envolvidos em improbidades, mal uso do dinheiro público que tornaram-se réus: 29(vinte e nove).
Todo esse pessoal tornaram-se réus na Justiça Federal, na Justiça Estadual existe também outra safra.
A pergunta que faço é: como o município de Jeremoabo poderá crescer, desenvolver e progredir com toda essa sangria deslavada do dinheiro público?