Folha de S. Paulo
Filha de Serra teve dados fiscais acessados na Receita
A filha do candidato a presidente José Serra (PSDB), a empresária Verônica, teve seus dados fiscais acessados na Receita da região do ABC paulista onde outras quatro pessoas ligadas ao tucano tiveram seus sigilos violados.
A informação foi confirmada à Folha pela própria servidora que realizou o acesso, a analista tributária Lúcia de Fátima Milan. Lúcia disse que acessou a declaração de renda a pedido da própria Verônica e que registrou a solicitação em cartório.
Procurada, Verônica disse que não vai se manifestar. A assessoria do PSDB informou, porém, que não houve autorização para o acesso.
Lúcia foi incluída na segunda-feira como a mais nova investigada pela corregedoria do fisco por supostamente participar de um esquema ilegal de quebra de dados fiscais na agência do órgão em Mauá (SP).
Receita diz a Lula que advogado deu propina a servidora
A Corregedoria da Receita Federal em São Paulo identificou que servidoras do órgão em Mauá investigadas sob a acusação de participar de um esquema de violação de dados fiscais de pessoas ligadas ao PSDB tinham como intermediário um grupo formado por um despachante, um contador e um advogado.
Parte dessa investigação foi relatada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A Folha apurou que a Receita informou a Lula que um advogado ofereceu propina a uma servidora da agência de Mauá para quebra de sigilo.
A corregedoria já teria até os valores envolvidos, em torno de algumas centenas de reais por documento impresso. Ao todo, a comissão de inquérito encarregada do caso listou 320 acessos a dados feitos a partir dos computadores das quatro servidoras investigadas.
Serra diz que acesso a dados de sua filha é "ato criminoso"
O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, classificou de "ato criminoso" o acesso aos dados fiscais da sua filha, Verônica.
Em entrevista ao "Jornal da Globo", ele responsabilizou a campanha do PT pela quebra de sigilo.
Serra comparou o episódio ao caso Lurian, filha de Luiz Inácio Lula da Silva fora do casamento apresentada em 1989 por Fernando Collor em seu programa de TV -os dois disputavam o segundo turno das eleições presidenciais.
Campanha precisa ser espontânea, afirma FHC
Fernando Henrique Cardoso critica a comunicação da campanha do correligionário José Serra por apresentá-lo como um "candidato de continuidade" do governo Lula. Diz ainda que falta "espontaneidade" aos programas de televisão do tucano.
Na opinião do ex-presidente da República, a eventual eleição de Dilma Rousseff (PT) representa risco não à economia, mas à "vida institucional" do país. De acordo com FHC, o PT "não pratica gestos tresloucados, mas desvirtua as instituições por dentro".
Dilma usa tática do "pega ladrão", afirma Serra
O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, acusou ontem a campanha da adversária Dilma Rousseff (PT) de usar a estratégia do "pega ladrão" para se esquivar de responsabilidade sobre o vazamento de sigilos fiscais e a montagem de um dossiê contra tucanos.
"É jogo sujo de campanha, a estratégia do "pega ladrão". O sujeito bate a carteira de alguém, enfia no bolso e sai gritando: "pega ladrão!'", disse ontem o tucano, durante corpo a corpo em Cidade Tiradentes, reduto petista na zona leste de São Paulo.
Além de repetir a artilharia contra o que chamou de "dossiê sujo" elaborado nos bastidores da campanha de Dilma, Serra apontou para o mineiro Fernando Pimentel (PT), coordenador da campanha da candidata petista.
TSE nega recurso e barra candidatura de Roriz por "ficha suja"
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) confirmou ontem, por 6 a 1, que o candidato ao governo do Distrito Federal Joaquim Roriz (PSC) é "ficha suja" e não pode concorrer nas eleições deste ano.
Os ministros entenderam que a Lei da Ficha Limpa vale para quem já renunciou, inclusive para alguém, como Roriz, que o fez antes da promulgação da legislação.
"Já vem de longe a preocupação de que a renúncia pudesse ser utilizada para escapar da cassação", disse o relator, Arnaldo Versiani.
Dilma arrecada R$ 50 mi, e Serra, R$ 29 mi
A pouco mais de um mês para o primeiro turno da eleição, a campanha de Dilma Rousseff (PT) arrecadou cerca de 70% a mais que a de seu principal adversário, José Serra (PSDB).
A equipe da petista afirmou ter recebido nos dois primeiros meses de campanha cerca de R$ 50 milhões, de 180 empresas, valor que representa um crescimento de 330% em relação ao que disse ter obtido até o início de agosto -na primeira parcial, a arrecadação declarada havia sido de R$ 11,6 milhões.
De acordo com o tesoureiro da campanha, José de Filippi Jr., a expectativa é chegar a R$ 110 milhões até o final do primeiro turno, R$ 47 milhões a menos do que o PT estipulou como previsão de gasto para toda a campanha.
Candidata não descarta o retorno da CPMF
Questionada sobre a recriação da CPMF, a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, não quis falar sobre o tributo, mas não descartou a sua volta ao afirmar que a saúde é "subfinanciada" e que, caso eleita, "mobilizará" a população para discutir e solucionar o problema.
"Tem subfinanciamento na nossa saúde, sim. Ao tirarem a CPMF de nós, nós perdemos R$ 40 bilhões. (...) Tenho compromisso com essa questão. Se eu for eleita eu vou, de todas as formas, deixar claríssimo qual é o problema da saúde", disse.
Ex-jogadores do Corinthians testam popularidade em eleição
Ex-jogadores do Corinthians engrossam a lista de candidatos improváveis nas eleições deste ano.
Marcelinho Carioca (PSB-SP), Vampeta (PTB-SP) e Dinei (PDT-SP), ídolos do Corinthians na conquista do Mundial de Clubes da Fifa em 2000, testam a popularidade e apostam nos fiéis torcedores para serem eleitos.
Educador critica propostas dos candidatos para o setor
Falta clareza nas propostas para a educação dos candidatos à Presidência, afirma Mozart Neves Ramos, presidente do Movimento Todos pela Educação. A organização está à frente do lançamento de uma carta de compromissos para o setor feita por 27 entidades e dirigida aos candidatos eleitos. Professor da Universidade Federal de Pernambuco, Ramos diz que é preciso criar mecanismos para punir gestores que não cumpram seus deveres com a educação.
Após 119 anos, circula última edição do "JB"
Circulou ontem a última edição impressa do "Jornal do Brasil", que a partir de hoje passa a ter apenas uma versão digital.
A data foi marcada por um protesto do Sindicato dos Jornalistas do Rio de Janeiro, que teme novas demissões e o não pagamento de dívidas trabalhistas da empresa.
A presidente do sindicato, Suzana Blass, diz que a entidade estuda uma maneira de bloquear a marca "JB", principal ativo do jornal atualmente, para que seja leiloada, com o dinheiro da venda revertido para o pagamento das dívidas.
De acordo com um ex-funcionário graduado da casa, as dívidas trabalhistas somam cerca de R$ 30 milhões.
Juiz nega recurso de Alencar sobre paternidade
Ao negar dois recursos na ação de investigação de paternidade contra José Alencar, o juiz José Antônio de Oliveira Cordeiro, da comarca de Caratinga (MG), acusa o vice-presidente de litigância de má-fé.
Na decisão, de 27 de agosto, o juiz qualifica de "protelatórias" e "desrespeitosas para com a Justiça" as sucessivas apelações da defesa em um processo que se arrasta desde 2001.
"Não se pode conceber que uma ação de paternidade demore mais de 10 anos, só porque o réu "coincidentemente" é pessoa pública notória", critica o juiz na decisão, que será publicada hoje. A defesa de Alencar terá 15 dias para entrar com recurso no Tribunal de Justiça de Minas. "Essa decisão me parece mais um absurdo", diz o advogado José Diogo Bastos. Ele só vai se manifestar oficialmente após a publicação.
Correio Braziliense
Recursos públicos para exaltar Dilma
Em tom de campanha de apoio à continuidade do governo Luiz Inácio Lula da Silva, cerca de 300 gestoras municipais e estaduais de políticas para as mulheres vieram a Brasília com direito a hotel cinco estrelas, passagens aéreas e alimentação pagos pelos cofres públicos. O evento de um dia foi organizado pela Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), ligada à Presidência da República, e teve custo estimado (1)pelos próprios organizadores em R$ 160 mil.
O Correio acompanhou o fórum durante a manhã de ontem e presenciou discursos de gestoras de todo o país. A maioria ressaltou a importância de garantir a continuidade dos programas e das iniciativas do atual governo e lembrou o compromisso das participantes de trabalhar para colocar mulheres no poder. Em declarações que lembravam atos de suporte à candidata do PT, Dilma Rousseff, as gestoras que se manifestaram deixaram claro que acreditam na vitória da petista e na permanência das equipes formadas pelo presidente Lula. “Tereza (Sousa, secretária executiva da SPM), não vamos nos despedir. Acho que teremos mais quatro anos pela frente e estaremos aqui. Mais quatro anos virão”, disse a gestora Maria Amélia, representante de São Paulo, sob aplausos da plateia.
O assunto é um só: cargos
As declarações de Dilma Rousseff desautorizando especulações sobre um possível futuro governo não arrefeceram o apetite dos partidos aliados e nem ajudaram a conter os movimentos de bastidores em busca de cargos, antes mesmo de abertas as urnas. É que, com as pesquisas indicando a perspectiva de vitória ainda no primeiro turno, tudo ficou muito antecipado. E, se confirmados os pedidos de cada aliado, o PT corre o risco de terminar espremido entre as pretensões do PMDB e dos demais partidos da base governista. Os petistas têm dois nomes para o Ministério das Comunicações, os deputados Jorge Bittar, do Rio; e Valter Pinheiro, da Bahia, que concorre a um mandato de senador. No último comício de Dilma em Salvador, Pinheiro dedicou grande parte do discurso ao setor de telecomunicações, para muitos um sinal de que mira o cargo.
O PMDB, da sua parte, não deseja perder o terreno nessa seara, e também tem nomes, como o do deputado Eunício Oliveira (CE), outro concorrente ao Senado. Mas os peemedebistas aceitariam uma “troca”, se ficassem com Cidades, Transportes e mantivessem a pasta da Saúde e Minas e Energia, onde estava o senador Édison Lobão (PMDB-MA), candidato à reeleição. O PT, entretanto, não abre mão de voltar a comandar o Ministério das Cidades, considerado uma mina de ouro e vitrine política. Por causa da Copa de 2014 e as Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016, a pasta criada por Lula — e que teve como primeiro ministro o petista gaúcho Olívio Dutra — receberá um orçamento reforçado. Mas o PP, partido do ministro Márcio Fortes, quer manter essa joia da coroa.
Ajuda em Minas na semana que vem
Com a crise instalada entre PT e PMDB em Minas Gerais, a cúpula dos dois partidos foi convocada ontem para colocar panos quentes dentro da campanha de Hélio Costa (PMDB). A estratégia passou por um périplo do ex-ministro Patrus Ananias (PT), vice de Costa, em Brasília, para tentar encontrar uma forma de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a candidata do partido ao Palácio do Planalto, Dilma Rousseff, aumentarem a presença no estado. Para tentar conter o avanço nas pesquisas de intenção de votos de Antonio Anastasia (PSDB), a ideia de Patrus e Costa é tentar nacionalizar a eleição mineira num embate entre Lula e o ex-governador Aécio Neves (PSDB).
Ficou acertada uma agenda conjunta em Minas em 9 de setembro. Foi o único aceno que o presidente fez ao petista. Hélio Costa pediu uma presença intensa, que incluía mais visitas ao estado e também uma gravação de telemarketing com Lula se apresentando e pedindo votos por telefone, a exemplo do que fez Aécio para Anastasia. Lula se negou. “O que vocês querem que eu faça?”, reclamou Lula. “Precisamos saber quem tem uma liderança maior no estado: se o Lula ou o Aécio. Se o projeto de um estado democrático e popular ou um projeto neoliberal”, afirmou Patrus.
Livres para pedir votos
A decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de não tirar tempo de televisão da petista Dilma Rousseff pela participação na propaganda de Ideli Salvati (PT-SC), candidata ao governo de Santa Catarina, libera a participação de candidatos à Presidência da República nos programas de aliados que disputam o cargo de governador. No julgamento da primeira de 61 representações em que a coligação do tucano José Serra acusa Dilma de estar invadindo os programas eleitorais de aliados nos estados para pedir votos, o TSE rejeitou o pedido dos tucanos. A acusação era de que a petista pediu votos para Ideli em peça que foi ao ar cinco vezes.
A maioria dos ministros seguiu o voto do relator, Henrique Neves, que disse haver um “silêncio” na lei eleitoral, que veta a participação dos presidenciáveis nas propagandas regionais de candidatos a cargos proporcionais, mas não faz nenhuma referência ao horário eleitoral destinado aos cargos majoritários.
Também na sessão de ontem à noite, o TSE rejeitou, por cinco votos a dois, uma ação apresentada pela coligação de Dilma, que pedia punição a José Serra (PSDB) pelo uso da imagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na propaganda eleitoral tucana. Para o advogado do PT, Márcio Silva, o uso da imagem de Lula “deu a entender” que o presidente é “associado” a Serra.
O Globo
PMDB na encruzilhada
A primeira coisa que se avalia na cúpula do PMDB sobre as informações de que tanto o PT quanto o PSDB estariam se articulando para neutralizar a força política presumida do partido num futuro governo Dilma é que essas movimentações são uma constatação de que o PMDB será uma força real no futuro governo.
Justamente por isso o PMDB está tentando definir qual será o seu papel e a sua cara no futuro governo. Estão saindo desta eleição mais unidos do que em qualquer momento recente, e a tendência é que apostarão em um projeto conjunto com o governo Dilma, como já apostaram no governo Lula, o que se mostrou muito bom para o partido.
A tendência é que o PMDB saia desta eleição com um resultado muito bom para o Congresso e governos dos estados, como já havia saído muito bem na eleição municipal, o que pode significar para o PMDB um processo de crescimento.
Vai chegar uma hora em que o partido terá que decidir que atitude tomar na formação do novo governo: ou usa sua força para arrancar nacos de poder e contenta todos os segmentos, cada um com seu espaço; ou se vincula a uma agenda de poder.
Ajuste se impõe no debate eleitoral
Nenhum governo gosta de patrocinar medidas de ajuste fiscal, por mais razões que tenha para adotá-las. Muito menos candidato em campanha. Eleição é tempo de oferecer futuro de abundância e criticar adversário.
E se o candidato vem de um governo onde os gastos subiram lépidos, e a população usufrui de um clima de bem-estar característico dos ciclos de crescimento econômico e de cofres públicos escancarados, aí mesmo que falar em austeridade é mais do que uma heresia. Chega a ser crime de lesa-pátria.
Entendem-se, portanto, os desmentidos formais dados pelo governo Lula à notícia, publicada pelo GLOBO, de que se encontra nas pranchetas oficiais um anteprojeto de reforma da Previdência, a ser apresentado ao Congresso por Dilma Rousseff, caso seja vitoriosa em outubro. Aproveitaria o chamado capital político acumulado com a vitória e começaria a queimá-lo em questões estratégicas.
Serra acusa Dilma por quebra de sigilo da filha
O candidato a presidente pelo PSDB, José Serra reagiu nesta quarta-feira à suspeita de violação do sigilo fiscal de sua filha , Verônica, pela Receita Federal.
Em entrevista ao Jornal da Globo, o tucano culpou a campanha da adversária Dilma Rousseff (PT) pelo ocorrido e acusou a petista de recorrer à mesma tática usada pelo ex-presidente Fernando Collor, em 1989, para ganhar a eleição de Lula.
- Utilizar a filha dos outros para ganhar a eleição eu só me lembrava do Collor ter feito isso com o Lula. O Collor utilizou uma filha do Lula para ganhar do Lula em 1989. Agora a turma da Dilma está fazendo a mesma coisa. Pegando minha filha, que não faz política e é uma mãe de três crianças pequenas e que trabalha muito para poder viver, para meter nesse jogo político sujo e me chantagear porque tem preocupação quanto à minha vitória.
Mais gasto, menos economia
Confiante na vitória da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviou ao Congresso uma proposta de Orçamento da União para 2011 com mais recursos para investimentos, em especial para o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), e com um esforço fiscal mais contido.
Pela primeira vez, e cumprindo regra aprovada anteriormente na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), o governo fixou o superávit primário (economia para pagamento de juros) em valores nominais, e não em percentual do PIB, como era a tradição.
Com a mudança, o superávit estabelecido na proposta orçamentária será de R$ 125,5 bilhões — ou 3,22% do PIB estimado para 2011. Abaixo, portanto, da meta de 3,3% do PIB que vem sendo cumprida nos últimos anos.
Renda transferida a milhões de eleitores
Duas das principais medidas econômicas do governo Lula beneficiaram diretamente a vida de, pelo menos, 58 milhões de pessoas.
A primeira é o forte reajuste do salário mínimo acima da inflação nos últimos anos, que atinge 26,879 milhões de trabalhadores (dados de 2008) e 18,425 milhões de aposentados e pensionistas.
A outra é a expansão dos benefícios sociais. O número de detentores do cartão que dá direito ao Bolsa Família chega a 12,6 milhões.
— O Bolsa Família tem escala para impactar o voto, apesar de representar pouco do PIB. É que, na política, uma pessoa é um voto — explica o economista Marcelo Neri, da Fundação Getulio Vargas (FGV).
Campanhas: Dilma arrecada 70% a mais que Serra
A campanha da candidata petista à Presidência, Dilma Rousseff, arrecadou quase 70% a mais do que a do candidato do PSDB, José Serra.
Enquanto o comitê de Serra vai fechar a segunda prestação de contas da eleição com R$ 29,5 milhões, os responsáveis pelas finanças da petista informam hoje ao Tribunal Superior Eleitoral uma arrecadação de R$ 50 milhões.
A arrecadação de Dilma em agosto, de doações de 180 empresas, foi quatro vezes maior do que a de julho. As despesas somam R$ 40 milhões, incluindo cerca de R$ 14 milhões com produção de programas de rádio e TV. A petista gasta uma média acumulada de R$ 500 mil, a cada dez dias, com transporte.
‘Até com traço, vou continuar’, diz Marina
Estagnada nas pesquisas eleitorais, a candidata do PV a presidente, Marina Silva, disse ontem que irá lutar mesmo que apareça com traço (menos de 1%) de intenções de voto nas pesquisas eleitorais.
A presidenciável verde também criticou o voto útil — dado a quem aparece em segundo lugar nas pesquisas, como forma de levar a disputa para um segundo turno.
— Se aparecer com traço, vou continuar defendendo educação de qualidade, segurança como valor que defende a vida, planejamento para infraestrutura e desenvolvimento sustentável — disse Marina, ao discursar em café da manhã com mulheres militantes de ONGs e empresárias, no apartamento da educadora Neca Setúbal, da família sócia do Banco Itaú, no Itaim Bibi, na Zona Oeste da capital paulista.
Dilma se recusa a debater no GLOBO
Líder nas pesquisas, a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, se recusou a debater com colunistas e leitores do GLOBO os problemas do país e seus planos para solucioná-los, caso seja eleita.
Convidada com grande antecedência, Dilma recusou o convite do jornal, que reunirá em sua sede, no Rio, 17 colunistas e editores, além de leitores e internautas, com transmissão em tempo real para o site e redes sociais.
A candidata do PV a presidente, Marina Silva, confirmou participação no encontro, e será sabatinada no dia 9 de setembro, às 11h.
José Serra, do PSDB, também já está confirmado: será entrevistado no dia 10, às 11h. As entrevistas serão publicadas no jornal no dia seguinte.
Fonte: Congressoemfoco