Fernando Vivas | Ag. A TARDE
Aguirre Peixoto l A TARDE
As principais mudanças na declaração de bens feita por Geddel à Justiça Eleitoral são as aquisições de novos carros (um Pajero 2009 e um Pajero 2008 em nome de sua esposa), que aumentaram em cerca de R$ 100 mil seu patrimônio. O restante do crescimento se deve a recursos investidos em aplicações financeiras, tanto em nome próprio como no de seus filhos.
Apesar de eleito deputado federal em 2006, Geddel passou o período entre março de 2007 e março de 2010 à frente do Ministério da Integração Nacional do governo Lula, cargo que tem salário em torno de R$ 11 mil mensais. Dentre suas posses, figuram diversas fazendas no interior baiano, dois apartamentos, uma casa e até uma aeronave Piper Seneca, esta no valor de R$ 210 mil.
O ex-ministro explicou que os aumentos se deveram a uma ação por danos morais que ele ganhou na Justiça contra uma empresa. O dinheiro da indenização foi distribuído em aplicações financeiras, mas Geddel não deu maiores detalhes sobre o caso. “Existe uma cláusula de confidencialidade, não posso revelar sobre o que foi a indenização. Posso dizer só que foi relacionada a grampos telefônicos”, afirmou.
A declaração de bens é obrigatoriamente entregue pelo candidato à Justiça Eleitoral no momento do registro para o pleito deste ano. Ela fica disponível na internet, no site do Tribunal Superior Eleitoral (clique aqui para acessar). Como o prazo para registro de candidaturas só terminou na terça-feira, 5, o Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) ainda está organizando os dados e, por isso, não conseguiu disponibilizar informações sobre todos os candidatos baianos. Geddel e Wagner ainda não tiveram suas declarações de bens publicadas na página do TSE.