quinta-feira, março 26, 2009

Status de candidato forte

Por: J. Montalvão

Observo vários comentários a respeito das Contas rejeitadas do ex-prefeito Spencer; comentários esses oriundos da panelinha do atual prefeito apenas para desviar a atenção de uma minoria aqui existente e contrária a corrupção.

Ter conta rejeitada na administração municipal de Jeremoabo continua sendo Status, e um forte passaporte para ser eleito, o maior exemplo é o atual prefeito com mais de uma centena de processos por corrupção e improbidade, eleito, aplaudido e apoiado pela maioria do distinto eleitorado de Jeremoabo/Bahia, muito embora a história tenha demonstrado, que nem sempre maioria em seu veredicto tem acertado, onde já cometeu erros insanáveis, por exemplo: Hitler e a condenação de Jesus.

Vejo também que o ex-prefeito está sendo penalizado por omissão, principalmente nas maracutaias de 1999 ä 2004, irregularidades ou improbidades praticadas pelo atual prefeito.

Quanto a combustível, compra de medicamentos, carros de aluguel, material de construção , reparos e etc, isso tudo aqui para Jeremoabo é coisa normal e natural, basta observar os carros locados de janeiro até hoje, e muitas outras trambicagem que falarei eu outras oportunidades.

Para traduzir em miniatura o que é a politicagem e a administração Municipal de Jeremoabo, vou transcrever uma matéria publicada há poucos dias atrás .neste Blog, é uma fotografia 3 x 4 em preto e branco:

Ainda a corrupção
Luís Cruz de Vasconcelos

Leio na imprensa que Jarbas Vasconcelos, famoso líder peemedebista e ex-governador de Pernambuco, cansado de praticar a corrupção eleitoral, que está impregnada no falido sistema político brasileiro e haver denunciado isto, reuniu-se com os deputados Fernando Gabeira (PV-RJ), Gustavo Fruet (PSDB-PR) e Raul Jungman (PPS-PE) para constituir um "encontro superpartidário e formar uma frente parlamentar anticorrupção".E eu, daqui, fiquei aplaudindo a iniciativa, embora me lembrando do que, há cerca de 30 anos, escrevi em uma de minhas crônicas, reproduzida no meu penúltimo livro publicado "Velhos Temas que não Morrem": "Só há uma forma de se chegar a um posto eletivo, no Brasil do passado, no Brasil do presente e no Brasil do futuro", por muitos e muitos anos ainda, a corrupção eleitoral!Ou se corrompe pelos meios governamentais, através de obras ou serviços eleitoreiros, ou se corrompe pelo dinheiro dos candidatos. Partidos não existem e a história de programas é pra boi dormir. Não importa se o candidato é competente, honesto, tem experiência. O que importa é a força do dinheiro, inclusive para comprar também a mídia. E não é dinheiro pouco. É preciso muito dinheiro. Quem usa dinheiro pouco fica derrotado, puxando os cabelos, e saber o que vai inventar para pagar as dívidas.Estou exagerando? Quer prova? Candidate-se e verá! E sobre os cabos eleitorais, eu disse: "Dividem-se em dois tipos: os oficiais e os particulares. Os oficiais já estão mamando nas tetas da administração e cada um deles recebe uma cota para o "trabalho", uma cota que não é pequena. Os particulares subdividem-se em sérios e corruptos, embora todos se apresentem como honestíssimos... E os oficiais comportam-se, por temor de perder o peito.Candidato forte é aquele que tem dinheiro para comprar currais eleitorais que lhe rendam o dobro ou o triplo para ser eleito. Ele já conhece a malandragem.Quando isso vai mudar? Não sei nem nossos bisnetos verão"...

LUÍS CRUZ DE VASCONCELOS
Professor e advogado
Fonte: Diário do Nordeste (CE)