Rendimento médio real cresce ao nível mais elevado desde 2005 e chega a R$ 1.253
O rendimento médio real dos trabalhadores chegou a R$ 1.253,70 no mês passado, com alta de 2,1% em agosto com relação a julho, na maior variação, ante mês anterior, apurada na pesquisa mensal de emprego divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), desde julho de 2005. Em relação a agosto do ano passado, o crescimento foi de 5,7%, a maior alta em relação a igual mês de ano anterior desde junho de 2006.
A massa de rendimento real efetivo dos ocupados chegou a R$ 27,5 bilhões em julho - os dados se referem sempre ao mês anterior ao de referência da pesquisa mensal de emprego. Apesar dos bons resultados, o rendimento médio apurado em agosto para os ocupados nas seis regiões (R$ 1.253,70) ainda é 2,5% menor do que agosto de 2002, quando chegava a R$ 1.285,30.
Segundo o gerente da pesquisa mensal de emprego do IBGE, Cimar Azeredo, a renda em agosto foi beneficiada pelo aumento da ocupação na indústria e serviços prestados às empresas, setores com maior formalidade, pelo recuo na inflação - o rendimento real na pesquisa é deflacionado pelo INPC médio das seis regiões - e pelo maior poder de barganha dos trabalhadores por causa do aumento da ocupação.
Fonte: Tribuna da Imprensa