BRASÍLIA - O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, reafirmou ontem que o governo só vai discutir reajuste para os servidores públicos após adequar o Orçamento ao fim Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). "Não temos a menor condição de decidir aumento de despesas em um momento em que temos um desequilíbrio de R$ 40 bilhões no Orçamento. Precisamos resolver isso primeiro", disse Bernardo, informando que vai voltar a se encontrar, na segunda quinzena de fevereiro, com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, com quem se reuniu terça-feira.
O ministro informou que hoje se reunirá também com os líderes da base aliada para apresentar, junto com a Comissão Mista de Orçamento, as idéias gerais sobre os cortes que terão que ser feitos na proposta. A idéia é preparar esse estudo de hoje para amanhã. Questionado se líderes oposicionistas participariam da reunião, Bernardo respondeu que não e brincou: "a oposição participa para criar problema e nós, para resolver".
Fonte: Tribuna da Imprensa