quinta-feira, junho 14, 2007

Raio Laser

Tribuna da Bahia e equipe
Candidatura
Secretário-geral do PT, Ivan Alex manda um recado aos que avaliam que o partido não deve lançar candidato próprio à Prefeitura de Salvador em 2008. “Este é um sentimento legítimo da ampla maioria do PT”, afirma o dirigente do partido, fazendo questão de destacar que o partido se baseia em paradigmas diferenciados, por exemplo, do PMDB.
Comparação
Raio Laser pergunta onde está a diferença de seu partido em relação ao PMDB e o secretário-geral do PT responde: “A decisão do PT de discutir sua permanência no governo com João Henrique (PDT) é correta e não se baseia no interesse de apresentar conta ou exigir cargos ao prefeito”. Recado dado.
Brizola
Salvador será a quarta cidade brasileira a conhecer a mostra itinerante “Um Brasileiro Chamado Brizola”, que será aberta hoje, às 18h30, no foyer do Teatro Gregório de Mattos, com patrocínio dos Correios, Eletrobrás e Caixa Econômica Federal. Sob a curadoria do paulista Sérgio Gonzalez, a mostra é integrada por 59 painéis, que contam através de textos e fotos a trajetória do político gaúcho de relevância nacional. A exposição acontece em Salvador em meio à passagem do terceiro ano de morte de Leonel Brizola, permanecendo em cartaz até o dia 2 de julho. A mostra já passou pelas c idades de Porto Alegre, Campinas e Rio de Janeiro.
Conversa
Dois dias depois de ver o PT desistir de desembarcar de seu governo e de ter sido considerado o principal vitorioso na pendenga, o prefeito João Henrique (PDT) ligou ontem para o presidente estadual do partido, Marcelino Gallo, pedindo uma audiência. O encontro ficou acertado para a próxima terça-feira, no Palácio Thomé de Souza.
Sem quórum
Com ontem, subiu para três o número de dias que o governo não consegue reunir deputados suficientes na Assembléia Legislativa para votar o aumento do governador e dos secretários estaduais. O pior é que o assunto é considerado prioritário pelos governistas - caso contrário não teria sido feito pedido de urgência para sua votação.
Queimando a língua
Se efetivamente afirmou que a decisão do PT de lançar candidato próprio à Prefeitura de Salvador em 2008 é mesquinha, o deputado federal Walter Pinheiro terá que se explicar junto à militância petista, principal defensora da candidatura petista e em alguns casos do nome do próprio Pinheiro para o desafio.
Sigilo I
A Auditoria Geral do Estado teria quebrado o sigilo fiscal de empresas que fornecem para as empreiteiras que prestavam serviços à Organização do Auxílio Fraterno (OAF), empresa que funcionava como uma “laranja” da Ebal. A denúncia é do deputado Elmar Nascimento (PR), que considera a iniciativa da AGE um crime, portanto, suscetível de anulação até de procedimentos da própria CPI da Assembléia que investiga irregularidades denunciadas na Empresa Baiana de Alimentos.
Sigilo II
Segundo Nascimento, ao quebrar o sigilo dos comerciantes, a Auditoria do Estado extrapolou suas funções, infringindo a lei, o que torna as provas eventualmente obtidas sem valor, já que levantadas de forma ilegal. Ele explica que apenas a CPI da Ebal ou o Judiciário poderiam ter solicitado a quebra do sigilo fiscal das empresas, podendo ou não divulgar as informações encontradas.
Contratos
Como resposta a uma solicitação que fez no dia 23 de maio último, o procurador-geral de Justiça Lidivaldo Britto recebeu ontem a cópia de contratos públicos assinados pelo governo estadual nos últimos cinco anos. A entrega dos quatro volumes foi feita em seu gabinete pela secretária da Casa Civil, Eva Maria Chiavon, e na farta documentação constam cópias de contratos em vigência, relacionados a vigilância, segurança patrimonial e contratação de mão-de-obra, incluindo os aditivos, contratos emergenciais e os encerrados.
CURTAS
* Propostas - O evento contará com a participação de especialistas do Brasil e do exterior em gestão aeronáutica, segurança e controle de tráfego aéreo. Políticos de todos os partidos e representantes dos governos federal, estadual e municipal estão convidados. “Vamos propor um novo modelo de gestão do sistema aéreo que associe a atividade econômica de voar, transportando passageiros e cargas, com as exigências de segurança e a defesa do meio ambiente”, afirma Jorge Bornhausen, presidente da Fundação Liberdade e Cidadania. * Parlamento - Será na segunda quinzena deste mês a audiência dos presidentes de Câmaras dos 10 municípios que compõem a Região Metropolitana de Salvador com o governador do Estado, Jaques Wagner, quando apresentarão a proposta de criação do Parlamento da Região Metropolitana. . * Na mira - Não é só o diretor de formação político-sindical da Associação de Docentes da Universidade da Bahia (Aduneb), Aldrin Castelluci, que acusa de “prepotentes e arrogantes” os secretários estaduais da Administração, Manoel Vitório, e das Relações Institucionais, Rui Costa. O vocabulário usado pelos deputados, inclusive da base do governo, para se referir principalmente a Rui Costa, não conhece outras palavras. * Sem assento - No governo Jaques Wagner, houve verdadeiro apagão aéreo para os políticos. Deputados se queixam de que não conseguem carona no avião do governador para ir a nenhum dos municípios do interior, mesmo aqueles mais próximos. No governo Paulo Souto, comparam, até suplentes viajavam no jatinho oficial. * Palco - Na avaliação de deputados oposicionistas, o governo concorre efetivamente para transformar em lideranças verdadeiramente expressivas dirigentes do movimento grevista dos professores estaduais, a exemplo do presidente da APLB Sindicato, de Rui Oliveira, cujo nível de exposição na mídia tem aumentado na proporção do prolongamento do impasse. * Desgaste - Deputados governistas que viajaram no final de semana ao interior voltaram impressionados com o nível do desgaste que a greve dos professores estaduais tem imposto ao governador Jaques Wagner. Preocupados, acham que uma semana a mais de briga pode ser fatal. “No interior, todo mundo tem um parente professor”, afirma um deles. * Ranking - O levantamento é da bancada oposicionista. Enquanto no governo passado a Assembléia Legislativa aprovava uma média de 10 projetos oriundos do Executivo por mês, no primeiro semestre deste ano a Casa só votou três propostas da atual administração, duas das quais por acordo. A terceira foi o aumento do salário dos servidores.

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