Por: Tribuna da Imprensa BRASÍLIA - Gabinetes de sete deputados receberam ontem pelo Correio envelopes contendo fezes. Além disso, chegaram para outros dois parlamentares envelopes que traziam gaze misturada a um material amarelo e malcheiroso - que foi recolhido para análise do Departamento de Polícia Legislativa. O deputado João Alfredo (Psol-CE) confirmou que chegou à sala dele um envelope com a gaze. Alfredo disse que, inicialmente, pensou ter sido alvo de represália em função da atuação na defesa da instalação da comissão parlamentar de inquérito (CPI) para apurar o envolvimento de deputados na Operação Sanguessuga, que apura o desvio de recursos do governo na compra de ambulâncias. Mas, depois que ele verificou os nomes dos demais deputados que receberam o invólucro, concluiu que pode ter sido uma escolha aleatória do remetente. Além do gabinete de Alfredo, as remessas também foram enviadas aos gabinetes dos deputados Gilmar Machado (PT-MG), José Mentor (PT-SP), Durval Orlato (PT-SP), Irineu Colombo (PT-PR), Iara Bernardi (PT-SP), João Fontes (PDT-SE), José Janene (PP-PR) e Vadão Gomes (PP-SP). Pelo menos em quatro casos, o remetente era do Estado de São Paulo. A assessoria da Câmara informou que esse tipo de correspondência não é excepcional. Já houve caso de envio de fezes e quase que semanalmente há envelope contendo pó branco enviado a algum gabinete. A Polícia Legislativa remete o material para análise no Instituto Adolfo Lutz e nunca houve constatação de existência de material tóxico. |
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