quinta-feira, novembro 27, 2025

Vídeo Sobre Teletrabalho em Coronel João Sá Levanta Debate sobre Legalidade e Fiscalização

 


Nota da Redação Deste Blog : 

Teletrabalho em Coronel João Sá: Entre a Legalidade Duvidosa e o Risco de Fantasmas na Folha

Circula nas redes um vídeo denunciando o suposto teletrabalho na Prefeitura de Coronel João Sá. Diante disso, surge a pergunta inevitável: há base legal para isso?
Sem lei municipal, sem decreto e sem regras claras, teletrabalho não passa de improviso — e improviso, na administração pública, costuma abrir portas perigosas.

Fala-se em produtividade, metas e controle — mas onde estão esses documentos? Quem fiscaliza? Como o contribuinte pode saber se o servidor remoto realmente está trabalhando?

O teletrabalho, se implementado à revelia da lei, vira apenas mais um artifício para acomodar aliados, proteger apadrinhados e — o pior — dar guarida ao velho conhecido da política brasileira: o servidor fantasma.

E não adianta tentar jogar essa questão para debaixo do tapete.
A Câmara de Vereadores tem obrigação de:

  • exigir a legislação específica;

  • conferir quem está em teletrabalho;

  • verificar se as funções permitem essa modalidade;

  • analisar metas e entregas.

O Ministério Público e os Tribunais de Contas, por sua vez, não podem se omitir.

Teletrabalho é ferramenta útil e moderna — mas, mal usada, vira fraude.
Se existe legalidade, que o Executivo prove.
Se há irregularidade, que se puna.

O povo, cansado de práticas nebulosas, não aceita mais desculpas esfarrapadas nem arranjos administrativos travestidos de inovação.