Nota da redação deste Blog - Quebra-Molas vs. Tecnologia: O Futuro do Controle de Velocidade no Brasil
Os quebra-molas, popularmente conhecidos como lombadas, são amplamente utilizados no Brasil como medida para forçar a redução da velocidade dos veículos, principalmente em áreas residenciais, escolares e hospitalares. No entanto, essa estratégia vem sendo cada vez mais questionada, especialmente quando comparada a soluções adotadas em países desenvolvidos.
Enquanto o Brasil ainda depende fortemente das lombadas para disciplinar o trânsito, outras nações têm investido em alternativas mais eficientes e menos impactantes para a fluidez das vias. Sistemas como radares eletrônicos e fiscalização por câmeras inteligentes vêm substituindo a necessidade de obstáculos físicos, garantindo maior segurança sem prejudicar a estrutura dos veículos nem provocar desacelerações bruscas.
A opinião sobre essas medidas divide motoristas e especialistas. Para alguns, a lombada é um recurso pouco eficaz contra condutores irresponsáveis, enquanto outros acreditam que radares eletrônicos são ferramentas mais eficientes. O senador Styvenson Valentim, por exemplo, expressa seu apoio à manutenção das lombadas eletrônicas, afirmando que elas são mais eficientes e menos prejudiciais aos veículos:
— Para motoristas imprudentes, quebra-molas e nada são a mesma coisa. Já os radares funcionam de forma constante, sem desgaste e sem necessidade de fiscalização humana. O quebra-molas pode danificar veículos e causar prejuízos, mas não pune infratores com multas ou pontos na carteira.
Diante desse cenário, fica o questionamento: qual o melhor caminho para garantir um trânsito mais seguro e eficiente no Brasil? A resposta pode estar na combinação de tecnologia e infraestrutura planejada, garantindo que a segurança viária não dependa apenas de barreiras físicas, mas também de uma fiscalização moderna e eficaz.