Artigo: A Fraude do Combustível e o Desgoverno de Deri do Paloma
Mal havia terminado sua entrevista no rádio, marcada por bravatas e declarações vazias, o prefeito Deri do Paloma já enfrentava mais um capítulo de escândalos administrativos. Desta vez, a denúncia refere-se a um caso estarrecedor de consumo de combustível envolvendo um veículo de placa OLF-7970, que, segundo documentos oficiais, consumiu impressionantes 6.339,886 litros de combustível, gerando um custo total de R$ 40.044,32 durante o período de janeiro a dezembro de 2024.
O detalhe mais alarmante? Este veículo está sem motor.
O Desmentido do Prefeito e a Conivência da Administração
Durante sua entrevista, o prefeito Deri do Paloma declarou desconhecimento sobre a fraude. Contudo, tal afirmação soa, no mínimo, irresponsável, considerando que ele, como chefe do Executivo, deveria estar atento ao uso dos recursos públicos.
Ainda mais grave foi a postura do ex-secretário de Administração e Obras. Em vez de realizar uma apuração rigorosa do caso, ele ameaçou processar aqueles que não apresentassem provas das irregularidades. Ora, que prova mais contundente pode haver do que os próprios documentos oficiais que comprovam o consumo de combustível de um veículo incapaz de rodar?
Responsabilidade Compartilhada
Embora o prefeito tenha tentado isentar-se de culpa, sua função não se limita a assinar autorizações de pagamento. Como gestor público, é seu dever garantir a transparência e a eficiência na aplicação dos recursos municipais.
No entanto, é evidente que há outros atores igualmente responsáveis:
- O posto de combustível, que emitiu notas frias e colaborou diretamente para a execução do esquema fraudulento.
- O secretário de Administração e Obras, que deveria conferir e validar os dados, mas preferiu "fazer de conta" que tudo estava correto.
- O responsável pela autorização do fornecimento, que orquestrou o ato criminoso e agiu como o verdadeiro maestro do esquema.
Reflexos de um Governo Improbo e Fraudulento
Este episódio é apenas mais um reflexo da gestão desastrosa de Deri do Paloma. Sob seu comando, Jeremoabo tem sido palco de escândalos sucessivos, marcados por má administração, indícios de corrupção e negligência com o patrimônio público.
O caso do combustível é uma ofensa direta à população, que sofre com a precariedade de serviços básicos enquanto assiste ao dinheiro público ser desviado em esquemas fraudulentos.
A Urgência de Justiça
Os fatos estão aí, escancarados. Não há justificativa para que os responsáveis por essa fraude permaneçam impunes. Cabe aos órgãos competentes investigar a fundo, identificar todos os envolvidos e garantir que a justiça seja feita.
Enquanto isso, a população de Jeremoabo deve continuar vigilante e exigir mudanças reais na administração pública. Afinal, a cidade merece uma gestão que trabalhe pelo bem de todos, e não por interesses escusos de poucos.