Esse episódio em Jeremoabo revela uma lamentável prática de uso do poder público para perseguição política. A suspensão do transporte universitário como forma de retaliação contra uma jovem estudante apenas por não apoiar o candidato do prefeito nas eleições é um exemplo claro de abuso de autoridade. O impacto dessa ação é grave, pois impede o acesso à educação de uma estudante em fase final de graduação, comprometendo seu futuro acadêmico e profissional.
A situação se agrava quando se considera que a única faculdade local foi fechada devido à falta de apoio do prefeito Deri do Paloma, forçando os estudantes a se deslocarem para outras cidades. O direito à educação, que deveria ser assegurado e incentivado pela administração pública, está sendo subvertido para promover interesses pessoais e políticos.
Essa atitude não apenas prejudica diretamente os estudantes, mas também demonstra uma falta de compromisso com o desenvolvimento educacional e o futuro da juventude de Jeremoabo. Quando a educação é negligenciada e utilizada como instrumento de chantagem política, toda a sociedade sofre as consequências, pois limita as oportunidades de formação e qualificação profissional de seus cidadãos.
Com a mudança iminente de gestão, espera-se que Tista de Deda, ao assumir a administração, restabeleça o compromisso com o acesso à educação, promovendo políticas públicas que beneficiem a coletividade e coloquem fim a práticas persecutórias. O novo governo tem a responsabilidade de reverter essa fase de abusos e assegurar que episódios como este nunca mais se repitam, garantindo que o transporte escolar e outros serviços essenciais estejam disponíveis para todos, independentemente de posicionamento político.