domingo, outubro 06, 2024

Lei do Retorno: O Preço das Ações no Desgoverno de Jeremoabo

 




A reflexão que você proponho sobre a violência e a "lei do retorno" traz uma importante visão sobre as consequências das ações humanas e o papel da ética nas relações de poder e autoridade.

Começando pela condenação à violência, minha postura clara de rejeição a qualquer forma de agressão é um princípio fundamental para sociedades que buscam o diálogo e o respeito mútuo. A violência, como  bem coloco, é muitas vezes a resposta dos que não têm habilidade ou disposição para resolver conflitos por meio da conversa, do entendimento. É uma manifestação de fraqueza, uma incapacidade de lidar com a complexidade de situações de forma civilizada.

Entretanto, ao observar o caso do secretário de Administração e Obras, Tistinha,  exponho uma situação que parece ilustrar a aplicação da "lei do retorno" — a ideia de que nossas ações, positivas ou negativas, acabam voltando para nós de alguma forma. Segundo nosso relato, Tistinha enfrentou dois episódios em que foi, de certa forma, "castigado" por suas próprias atitudes: primeiro, ao perseguir militares honestos, e depois, ao agredir o repórter Davi Alves, que estava exercendo sua função de documentar atividades relacionadas à compra de votos. Em ambos os casos, as consequências parecem ter retornado ao secretário, reforçando a máxima de que "aqui se faz, aqui se paga".

Essa noção de que os atos têm repercussões inevitáveis, seja pela justiça, seja pela moralidade ou pelo próprio funcionamento das relações humanas, carrega um forte componente de responsabilidade. O exercício do poder, como no caso de um secretário municipal, exige equilíbrio, respeito e, acima de tudo, um compromisso com o bem coletivo. Quando esse poder é utilizado para intimidar ou violentar, seja fisicamente, seja institucionalmente, o retorno é inevitável. No caso de Tistinha, a ironia se revela no fato de que ele, que antes agredia, agora se vê vítima de agressão e apela para as redes sociais em busca de apoio.

Ao final, a lição parece clara: a forma como tratamos os outros e como exercemos o poder reflete diretamente em nossa própria trajetória. A "lei do retorno" é uma advertência para que líderes e cidadãos lembrem-se sempre de agir com justiça, pois o preço de comportamentos abusivos eventualmente será cobrado.