É inaceitável que pacientes tenham que se deslocar para receber tratamento fora de seu domicílio simplesmente porque não há condições adequadas em sua localidade de residência. O absurdo atinge seu ápice quando um hospital ou as autoridades de saúde do município permitem que um paciente em condições tão delicadas seja transportado em uma ambulância apenas com um motorista, sem um acompanhante técnico ou paramédico. Isso não é apenas uma falta de respeito pela vida do próximo, mas também uma irresponsabilidade flagrante.
Os vereadores podem denunciar essa situação na tribuna da câmara, mas não basta parar por aí. É crucial que levem essas questões ao Conselho Federal de Medicina, ao Sistema Único de Saúde (SUS) ou ao Ministério Público. Estamos lidando com vidas em jogo, e é imperativo que todas as instâncias competentes sejam acionadas para garantir que os pacientes recebam o cuidado e o transporte adequados. A saúde e a segurança das pessoas não podem ser negligenciadas dessa forma.