domingo, maio 12, 2024

CPI é instaurada em Ibiassucê para investigar suposta perseguição política a servidores

 

CPI é instaurada em Ibiassucê para investigar suposta perseguição política a servidores
Foto: Divulgação

Uma bomba política abalou os alicerces do município de Ibiassucê nesta última sexta-feira (10), com a instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar uma onda de perseguições políticas que estariam assolando a cidade. 

 

Segundo as denúncias subscritas por 7 dos 9 vereadores da casa, o prefeito Emanuel Fernando Alves Cardoso, conhecido como Nando Cardoso (MDB), teria usado seu cargo como instrumento de retaliação contra dezenas de servidores públicos e prestadores de serviço. As rescisões contratuais teriam sido a punição para aqueles que não apoiaram a atual gestão se alinhando com pré-candidato adversário.

 

Informações chegadas ao Bahia Notícias apontam que os relatos são graves: contratos com vigência até o final deste ano estão sendo rescindidos da noite para o dia, funcionários surpreendidos por ordens unilaterais e sem justificativa plausível e, até mesmo, contratação de substitutos sem os devidos procedimentos legais.

 

"Demitiram uma professora e uma monitora de crianças com autismo e TDAH em um final de semana, até onde vai a vingança deste prefeito? São casos que a gente fica perplexo, um assessor jurídico da prefeitura convocando servidores para ir até seu escritório de advocacia para perguntar em quem votar, para saber se demite ou permanece no cargo", declarou Waldir Marcos, um dos vereadores que liderou o movimento pela abertura da CPI.

 

Além das preocupações levantadas pelas denúncias, a falta de diálogo por parte do prefeito também foi um elemento-chave que impulsionou a criação da CPI. O prefeito havia sido convocado há um mês para prestar esclarecimentos na Câmara, porém ignorou completamente a convocação, deixando os vereadores sem alternativa senão tomar medidas mais drásticas.

 

“Nós não vamos permitir que o medo e a coerção silenciem nossa voz, que a corrupção e o nepotismo prevaleçam sobre a vontade do povo. Estamos unidos em nossa determinação de restaurar a integridade, a transparência e a justiça em nossa cidade.”, acrescentou o presidente da casa, vereador Tadeu Prates. 

 

O próximo passo da CPI é a formação de comissão com poderes amplos para investigar os fatos, incluindo a capacidade de convocar testemunhas para prestar depoimento e de determinar o acesso a documentos e registros da prefeitura, sendo os andamentos certamente monitorados de perto pela população local e por órgãos fiscalizadores.

Nota da redação deste BlogNa última sessão da Câmara de Vereadores de Jereoabo, um assunto dominou as discussões: a possível abertura de uma CPI para investigar as supostas irregularidades envolvendo o prefeito Deri do Paloma. No entanto, tal CPI, se instaurada, poderia se revelar infrutífera. Isso porque, de acordo com informações fornecidas por vereadores da oposição, todos os possíveis casos de corrupção já teriam sido denunciados ao Ministério Público, tanto estadual quanto federal.

Entretanto, surge agora uma oportunidade mais pertinente e produtiva: investigar a Secretaria de Educação. Há relatos de perseguições contra professoras e servidores, um problema que clama por averiguação. Além disso, é urgente compreender por que os recursos federais destinados aos artistas de Jeremoabo, por meio das leis Rouanet, Paulo Gustavo e Aldir Blanc, não foram devidamente repassados. Esses fundos são essenciais para o desenvolvimento cultural da região e sua má gestão merece ser esclarecida.

Outro ponto crucial é o estado de abandono do Colégio São João Batista, que está em vias de ruína. Este é um patrimônio educacional e histórico que não pode ser deixado de lado. Sua deterioração é um reflexo da negligência das autoridades competentes, e é imperativo que medidas sejam tomadas para preservar esse importante espaço de aprendizado e cultura para as futuras gerações de Jeremoabo.

Portanto, diante dessas questões cruciais, é hora de os vereadores agirem com diligência e responsabilidade, concentrando seus esforços não apenas em questões políticas, mas também na defesa dos interesses da população e na promoção do bem-estar e desenvolvimento da cidade.