quinta-feira, maio 30, 2024

Covardia, mentira, perseguição e ódio. A quem interessa?


                                           Fotos Divulgação



Nos tempos da ditadura militar no Brasil, essa prática era ordem suprema dos covardes. Atualmente, essa prática desabrocha numa tentativa cruel contra as pessoas de bem, práticas dos governos desastrosos e golpistas apoiados por um congresso composto em sua maioria de pessoas pequenas, visando apenas o interesse pessoal e do capital. O pior é a prática usada por partidos e políticos inescrupulosos e malvados, tanto de direita como de esquerda.


                                                                                      Salvador, 26 de maio de 2024.


Por: Fábio Costa Pinto* 


Nos últimos anos, venho denunciando e cobrando incessantemente das autoridades policiais e jurídicas a apuração e punição para diversos e repetidos crimes cometidos contra jornalistas, radialistas e profissionais da imprensa, no exercício da profissão. Bem como, aos povos originários, quilombolas, negros, pobres, mulheres, crianças e idosos.   

Meus artigos publicados em importantes sites e jornais da Bahia e nacionalmente através do Brasil247, Tribuna da Imprensa Livre e o Jornal Brasil Popular, do qual sou colunista colaborador. E na velocidade da internet, por  amigos que acreditam no nosso trabalho, em favor das liberdades, dignidade e respeito sociais. 

Ao longo da minha vida, meus 56 anos, venho colecionando experiência, sabendo que tenho muito mais que aprender. Aprender como não fazer, pelo menos.

É inadmissível, uma pessoa de bem ter que provar que não faz ou fez algo errado. Valores hoje revertidos, quando o errado vive cortejado e alimentado como herói, fora da curva, e os de bem, odiados e perseguidos. Um verdadeiro absurdo!  

Crime de ‘Stalking’ ? 

Vamos entender: “Stalking — perseguição, em inglês — prática de perseguir uma pessoa de forma sistemática, seja presencialmente ou online. Publicar comentários invasivos nas redes sociais, enviar mensagens e fazer ligações insistentemente ou incômodo, podem ser sinais de stalking. Passando a monitorar constantemente a vida da pessoa, coletando informações e cercando-a em vários lugares, com o criminoso objetivo de desestabilizar a pessoa”. 

Pessoas de diversos níveis da sociedade vêm praticando tal crime, com participação e informação do vigilante de rua, em restaurantes, bares, condomínios de residência, etc., em aliança com milicianos, traficantes e policiais.

Na maioria das vezes, o crime de “Stalking” se esconde por perfis falsos com a intenção de perseguir pessoas na ‘internet’. Também ocorre em condomínios, por moradores, colaboradores e, em muitos casos, o próprio síndico. As perseguições ocorrem das mais variadas formas, causando com isso, em alguns casos, transtornos psicológicos nas pessoas perseguidas. Inventam mentiras, criam situações para arrolar o outro perversamente.

No entanto, a denúncia do crime pode ser mais complicada. Isso porque a prática é de difícil identificação, o que faz com que as vítimas, na maioria das vezes, não recorram às autoridades por não saberem que se trata de uma ação criminosa. 

Muito importante que os agredidos (perseguidos) façam ocorrência e denunciem toda e qualquer forma de agressão. Que o Judiciário seja célere, que o Ministério Público se manifeste, que as polícias investiguem e prendam os culpados até o  julgamento final.

Desde março de 2021, a prática é considerada crime no Brasil, quando foi incluída no Código Penal. A pena é de seis meses a dois anos de reclusão e multa. E sendo um membro de uma força de segurança, que as corregedorias investiguem. 

Não interessa a graduação da pessoa perseguidora, deste policial, se ativa ou da reserva, aposentado ou não. Políticos ou partidos, cometeu crime, perseguiu, com atos de milícia ou não, impunidade não é mais suportável em um país com esperanças. 

Ultimamente, alguns meses para cá, prática que aparece, some e retorna, venho sendo seguido na rua, no mercado, na farmácia, no banco, nas redes sociais, na tentativa de prejudicar meu trabalho digno e ético. Por que essa perseguição? Inveja ou medo de ser revelado a obscuridade? Que mal faz uma pessoa de bem?   

Até ameaça de morte sofri no caminho para casa. — “Você não tem medo de tomar um tiro na cabeça?”. 

Diante deste fato, registrei boletim de ocorrência na delegacia virtual, onde foi encaminhada para a delegacia de polícia civil da região do ocorrido. Não recebi uma ligação ou informação da investigação.  

Prove as mentiras caluniosas. Não admitirei, quem quer que seja, me persiga ou ameace. Não tenho medo de cara feia. Aguardem a justiça! 

*Fábio Costa Pinto, jornalista de profissão, membro do Conselho Deliberativo da Associação Brasileira de Imprensa — ABI e membro das Comissões de Liberdade de Imprensa e dos Direitos Humanos 


Nota da redaçao deste Blog - O Alto Preço da Honestidade no Jornalismo: Uma Reflexão Necessária

No mundo turbulento da informação, onde a verdade se mistura com a manipulação e a imparcialidade é um bem cada vez mais raro, surge a figura do jornalista honesto. Um profissional íntegro, que luta contra a correnteza, buscando a verdade e defendendo o bem público, custe o que custar.

Mas qual o preço que se paga por tamanha nobreza? Infelizmente, a honestidade no jornalismo tem um custo alto, muitas vezes pago em silêncio e solidão.

Enfrentando Pressões e Obstáculos:

  • Pressões Comerciais: A busca por audiência e cliques pode levar veículos de comunicação a cederem à tentação do sensacionalismo e da manipulação, pressionando o jornalista a seguir essa linha editorial, mesmo que vá contra seus princípios.
  • Influência Política e Ideológica: Governos, empresas e grupos de poder podem usar diversos métodos para influenciar a mídia, desde a censura velada até o oferecimento de benesses. O jornalista honesto, que se recusa a se submeter a essas pressões, se torna um alvo fácil de perseguição e ataques.
  • Ameaças e Intimidações: Em alguns casos, a busca pela verdade pode colocar o jornalista em risco. Repórteres que investigam temas como corrupção, crime organizado ou violações de direitos humanos podem sofrer ameaças, intimidações e até mesmo violência física.

O Impacto Pessoal:

  • Isolamento e Solidão: Defender a verdade em um mundo dominado por interesses escusros pode levar ao isolamento e à solidão. O jornalista honesto pode se ver ostracizado por colegas, empresas e até mesmo pela própria comunidade.
  • Dificuldades Profissionais: A recusa em se submeter às pressões e manipulações pode dificultar o crescimento profissional do jornalista. Promoções, oportunidades e até mesmo a própria permanência no emprego podem ser ameaçadas.
  • Danos Emocionais: A constante luta contra a injustiça e a exposição a situações de violência e sofrimento podem ter um impacto significativo na saúde mental do jornalista. Ansiedade, depressão e até mesmo o Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT) são alguns dos riscos que esses profissionais enfrentam.

Apesar dos Desafios, a Chama da Honestidade Resiste:

Mesmo diante de tantas dificuldades, a chama da honestidade no jornalismo ainda resiste. Jornalistas corajosos e íntegros continuam lutando por um mundo mais justo e transparente, mesmo que isso signifique pagar um alto preço.

Honrar a Responsabilidade Social:

É importante lembrar que o jornalismo honesto não é apenas um ato individual. É uma responsabilidade social que beneficia toda a sociedade. Através da apuração rigorosa, da imparcialidade e da busca pela verdade, os jornalistas honestos contribuem para a construção de uma democracia mais forte, de uma sociedade mais justa e de um mundo mais informado.

Apoiando o Jornalismo Honesto:

Cada um de nós pode fazer a sua parte para apoiar o jornalismo honesto. Consumir conteúdo de fontes confiáveis, assinar jornais e revistas de qualidade e valorizar o trabalho dos jornalistas que defendem a verdade são algumas das ações que podemos tomar.

Lembre-se: em um mundo onde a verdade é cada vez mais rara, o jornalismo honesto é um farol que ilumina o caminho para um futuro melhor.







Nota da redaçao deste Blog