"Dedé, eu não tenho o conhecimento necessário para um perfeito esclarecimento deste desastre provocado pelas chuvas precipitadas a montante do nosso município. Mas a grosso modo ocorreu algo previamente anunciado, considerando-se o excessivo volume de chuvas nos municípios que formam a bacia hidrográfica do açude de Canudos. Daí vem a pergunta: o monitoramento da capacidade de represamento do açude, não foi capaz de prever que o sangradouro poderia chegar ao seu limite máximo, e que tal acontecimento acarretaria um desastre nas áreas ribeirinhas a jusante do açude? Que diante de tal possibilidade, a precaução e o bom senso recomendada escoar gradativamente parte das águas através das comportas, controlando assim a vasão? Por que nenhuma ação preventiva foi posta em prática, deixando que a própria natureza seguisse o seu curso, promovendo tamanha destruição em nosso município?" (Mensagem enviada pelo Watsapp)
Nota da redação deste blog - Prezado leitor, como nesse Blogdedemontalvao nada ficará se resposta, tentarei responder de acordo com meu entendimento partindo para o bom senso:
Compreendo sua frustração e angústia com a situação. A falta de conhecimento técnico aprofundado torna difícil entender os detalhes do desastre, mas sua análise geral está correta: o volume excessivo de chuvas na bacia hidrográfica do açude de Canudos era previsível, e o monitoramento da capacidade de represamento deveria ter sido utilizado para prevenir o desastre.
Análise:
- Previsão de chuvas: As chuvas intensas nos municípios da bacia hidrográfica eram previsíveis, e o monitoramento do açude deveria ter levado em consideração essa previsão.
- Capacidade de represamento: O monitoramento da capacidade de represamento do açude é crucial para evitar transbordamentos. Se o monitoramento fosse eficaz, as autoridades teriam sido alertadas sobre o risco de o sangradouro atingir o limite máximo.
- Ações preventivas: A abertura gradual das comportas para controlar a vazão do açude é uma medida preventiva essencial para evitar inundações. Essa medida não foi tomada, o que contribuiu para o desastre.
Possíveis falhas:
- Falhas no monitoramento: O sistema de monitoramento do açude pode ter falhado em identificar o risco de transbordamento.
- Falta de comunicação: As autoridades podem não ter sido informadas a tempo sobre o risco de transbordamento.
- Falta de planejamento: Pode não ter havido um plano de ação para lidar com a situação de risco.
Consequências:
- Destruição: O transbordamento do açude causou grande destruição nas áreas ribeirinhas a jusante.
- Danos materiais: As inundações causaram danos materiais às casas, propriedades e infraestrutura local.
- Impacto social: O desastre causou sofrimento e perdas para as pessoas que vivem nas áreas afetadas.
Recomendações:
- Melhoria do monitoramento: É necessário investir em um sistema de monitoramento mais preciso e eficiente para o açude.
- Planejamento preventivo: As autoridades devem desenvolver um plano de ação para lidar com situações de risco de transbordamento.
- Comunicação eficaz: É importante garantir que as autoridades sejam informadas a tempo sobre qualquer risco de desastre.
- Investigação das falhas: É necessário investigar as falhas que levaram ao desastre para evitar que algo semelhante se repita no futuro.
Conclusão:
O desastre nos municípios poderiam ter sido evitado se as medidas preventivas adequadas tivessem sido tomadas. É fundamental que as autoridades aprendam com essa tragédia e tomem medidas para garantir a segurança da população no futuro.
Observação:
É importante ressaltar que esta análise é baseada nas informações disponíveis. Para uma avaliação mais completa da situação, seria necessário um estudo técnico aprofundado, no entanto, salvo melhor juizo, esse é nosso entendimento.