sábado, abril 06, 2024

Elon Musk insiste e pergunta a Moraes: “Por que exige tanta censura no Brasil?”

Publicado em 6 de abril de 2024 por Tribuna da Internet

Elon Musk questiona Alexandre de Moraes: “​​Por que você está determinando  tanta censura no Brasil?” - Aliados Brasil

Desta vez, Ellon Musk decidiu se dirigir diretamente a Moraes

Deu no Poder360

Elon Musk, dono do X (antigo Twitter), perguntou na madrugada deste sábado (dia 6) por que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, “exige tanta censura no Brasil”.

O questionamento direto foi feito em uma publicação no X de 11 de janeiro, em que Moraes parabeniza o ex-ministro da Corte Ricardo Lewandowski pelo cargo de ministro da Justiça e Segurança Pública.

O comentário de Musk veio na sequência de acusações de censura feitas pelo jornalista norte-americano Michael Shellenberger na quarta-feira (dia 3).

Segundo Shellenberger, “o Brasil está envolvido em um caso de ampla repressão da liberdade de expressão liderada pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes”.

AMEAÇA À DEMOCRACIA – Também pelo X, o jornalista acusa as decisões de Moraes à frente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) de “ameaçarem a democracia no Brasil”. Segundo Shellenberger, em 2022, o ministro pediu que a rede social interviesse em publicações de integrantes do Congresso Nacional e solicitou acesso a detalhes pessoais de usuários – o que violaria as diretrizes da plataforma.

As informações integram o “Twitter Files Brazil”. Antes, em janeiro, o dono do X já tinha se pronunciado sobre o tema na rede social. Ele se disse preocupado com a “censura imposta” por Moraes ao determinar bloqueios de contas.

A declaração de Musk foi dada em resposta a uma publicação em que o jornalista Glenn Grennwald afirma que o “regime de censura no Brasil está crescendo rapidamente”.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Moraes pensou (?) que seus malfeitos ficariam restritos ao Brasil e depois cairiam no esquecimento. Mas o mundo hoje está quase todo interligado, salvo nos 36 países em que ainda não há democracia plena. As informações circulam numa velocidade impressionante e nada escapa de comentários. Como disse hoje o presidente do Supremo, Luís Roberto Barroso, na universidade de Harvard, “precisamos voltar a um STF que seja menos proeminente o mais rápido possível”. Mas quem se interessa? (C.N.)