domingo, fevereiro 04, 2024

Denúncia contesta valor de shows de Pedro Sampaio e Joelma em São Luís

 Foto: Marcello Casal Jr./Arquivo/Agência Brasil

Denúncia contesta valor de shows de Pedro Sampaio e Joelma em São Luís04 de fevereiro de 2024 | 08:40

Denúncia contesta valor de shows de Pedro Sampaio e Joelma em São Luís

BRASIL

Uma representação junto ao TCE (Tribunal de Contas do Estado) do Maranhão contesta o valor pago pela Prefeitura de São Luís por shows de artistas como Pedro Sampaio e Joelma e Banda para o Carnaval da Cidade e afirma que não houve estudo detalhado justificando o preço das atrações.

A denúncia foi apresentada pelo professor de música Wesley Sousa Corrêa na última segunda-feira (29). Ele afirma que as contratações feitas para o Carnaval da capital maranhense oferecem “riscos iminentes aos cofres públicos” por se tratar de um evento que já está ocorrendo.

O documento diz que Sampaio foi contratado por R$ 390 mil e cita que, “conforme exposto em diversos sites”, o DJ e produtor musical cobraria comumente cachê de R$ 100 mil. “O valor pago pela gestão de São Luís é maior que o triplo cobrado pelo artista em outras cidades.”

A representação lista também a contratação de Joelma e Banda por R$ 450 mil e afirma que “nesse caso também não houve pesquisa de preço convencionado pela artista para suas apresentações.”

“Sete meses atrás, ela tocou por R$ 250 mil, num show de duração maior”, diz Corrêa. “Oito dias antes do show da Joelma aqui em São Luís, ela fez um show em uma cidade do Ceará que custou R$ 200 mil.”

O autor pede que seja realizada a oitiva da Prefeitura de São Luís e das secretarias municipais envolvidas e que, se identificada ilegalidade na contratação das atrações, haja o ressarcimento ao erário dos prejuízos e suspensão da contratação.

Em nota, a Secretaria Municipal de Cultura (Secult) informou que “todos os processos de contratação foram realizados obedecendo aos critérios legais” e que “será apresentada resposta à representação feita junto ao TCE – MA, no prazo estabelecido.”

Danielle Brant/Folhapress