terça-feira, dezembro 26, 2023

Críticas à promiscuidade do Supremo são respondidas de forma ofensiva por Kakay


Para Kakay, Moro no Ministério da Justiça 'é um tapa na cara do Judiciário' - Rede Brasil Atual

Kakay perdeu a linha e passou a ofender Sardenberg

Deu no Brasil247

O advogado criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, emitiu uma contundente resposta aos ataques feitos pelo jornalista Carlos Alberto Sardenberg em sua coluna no jornal O Globo, neste sábado (23). Sardenberg criticou a existência de uma suposta relação antiética entre Kakay e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

O advogado, reconhecido por sua atuação destacada no STF, fez questão de destacar sua regra de não responder às críticas que considera provenientes das “viúvas da Lava Jato”.

Na nota divulgada também neste sábado, Kakay afirma que Sardenberg, em sua “medíocre e limitada visão”, defendeu que o advogado não deveria ter o direito de advogar, questionando a ética de sua atuação profissional e pessoal. O criminalista não poupou críticas à postura do articulista, alegando que este, vendendo a alma para o lavajatismo, age com hipocrisia ao criticar as relações pessoais de advogados.

Kakay também contestou veementemente a acusação de que ministros do STF estariam tomando “vinhos Grand Cru” na mansão do advogado. Para ele, Sardenberg ultrapassou os limites da maldade vulgar ao insinuar que tais eventos comprometem o desempenho dos ministros em suas funções.

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SARDENBERG: AS DORES DE UMA VIÚVA
Kakay

Eu tenho como regra não responder às viúvas da Lava Jato. A gente nunca sabe quem paga a conta desse grupo. Desconfio… No entanto, a leviandade de um articulista de um dos grandes jornais brasileiros choca. Ele defende que eu não deveria ter o direito de advogar! Na sua medíocre e limitada visão, sempre a serviço do seu grupo político, sabe-se lá a que preço, o advogado não deve ter relações pessoais com ninguém. Logo ele, que vendeu a alma para o lavajatismo. São as hipocrisias de ontem e de hoje.

Contudo, o que ele não pode é afirmar que os ministros tomam “vinhos Grand Cru” e que aí “não estão fazendo seu trabalho”. Nesses casos, ele está exercendo a maldade vulgar que o caracteriza. Lamentável.

E até mesmo a mediocridade, a leviandade e a pena a soldo devem ter limites. Claro que essas matérias que alimentam o imaginário de quem não conhece a realidade de Brasília e que servem a propósitos específicos, caros propósitos, têm sua finalidade. Em regra, não respondo a medíocres que estão a soldo de quem sempre os sustentaram. E que não suportam a vitória do Lula e da democracia.

Não faço esta nota para me defender de nada, até porque não reconheço autoridade moral ou intelectual de viúva alguma enlouquecida e desamparada, mas, em respeito e em homenagem ao Judiciário, sinto-me na obrigação de registrar meu desprezo por essa intriga baixa e que não honra o jornalismo brasileiro.

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Sardenberg cumpriu o dever de denunciar

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – 
Kakay perdeu completamente a linha. Atingido pelas críticas de Carlos Alberto Sardenberg, que são procedentes, o advogado de nove entre dez astros e estrelas da corrupção passou a ofensas e agressões ao jornalista. No entanto, essa argumentação de baixíssimo nível só faz destacar o acerto das ponderações de Sardenberg, que aponta distorções e erros óbvios do Supremo, que não são cometidos pela Justiça de nenhum país minimamente civilizado. Em suma, o que interessa dizer é que há ministros do Supremo operando fora da lei, e esta realidade é defendida por Kakay, cujos clientes se beneficiam diretamente desse estranho e deplorável comportamento dos minitros, que Sardenberg tem o direito e o dever de denunciar. (C.N.)