BAIRRO VILA DE BROTAS E SANTO ANTÔNIO:
“ LAÇOS COMUNITÁRIOS "
Fonte: JV PORTAL / JEREMOABO TV
" Amigos da JEREMOABO TV, sejam todos bem-vindos ao Programa 'No Meu Sertão é Assim'.
Bairro Vila de Brotas e Santo Antônio, palco onde a simplicidade se torna grandiosa. Aqui, o tempo parece dançar ao ritmo do forró, onde as tradições se entrelaçam ao moderno, criando um mosaico singular de culturas e costumes.
Hoje nossa equipe, encontra-se no Bairro Vila de Brotas, a 1 KM e 600 metros da cidade, antes chamada por Espaduada de Baixo. Neste bairro, fica situado o Cemitério São João Batista, hoje com sua capacidade superlotada, necessitando de uma ampliação e, de uma atenção por parte dos órgãos públicos.
Aqui também, foi erguida uma caixa d’água, pertencente a empresa Embasa, que abastece a cidade e Bairros do Município. Antigamente, esta comunidade, para ter água potável, contava com o transporte animal, que com seus barris e tuneis, buscavam o precioso líquido no córrego das águas do Rio Vermelho. As donas de casa, com a falta d’água que existia naquela época, lavavam suas roupas no Rio Vaza Barris. Neste ensejo, unindo o útil ao agradável, já levavam o jereré, para a pesca de piabas e camarões.
Deve-se ressaltar, que neste Bairro, morou uma das mais tradicionais família de Jeremoabo e, do maior líder político que o município já teve. Família do Cel João Sá. O casarão, que trazia em sua fachada o nome de Fazenda Vila de Brotas, hoje, praticamente em ruínas não existe mais. Com a presença humana ao redor do casarão, nos deparamos com milhares de morcegos que fizeram seu habitat natural e casas de maribondos por todos os lados, sem deixar de falar, que até fogo, foi usado nas imediações da varanda do casarão. O mesmo encontra-se abandonado. O que podemos dizer, é que, este patrimônio histórico de Jeremoabo, será mais um que poderá deixar de existir. Tristeza, termos que relatar tal fato.
Neste casarão, muitas decisões políticas foram tomadas para o desenvolvimento de Jeremoabo, como também várias crianças, mães necessitadas, foram assistidas com o carinho peculiar de D. Lilina. Deve-se ressaltar, que em meio a suas andanças pelo o nordeste, até o Presidente da República Juscelino Kubitschek conhecido como "JK" naquela época, visitou a família Sá em Salvador, nas pessoas do Cel João Sá e seu filho Dr. Carvalho Sá. O Presidente Juscelino desfilou pela ruas da Capital Baiana, na Kombi pertencente a Dr. Carvalho Sá, que logo em seguida, foi trazida para integrar ao patrimônio do casarão em Jeremoabo.
Ao lado da caixa d´água, existe um prédio que serviu à comunidade como uma escola municipal por muito tempo, hoje, funcionando como um Centro de Atenção Psicossocial o “CAPS”.
O bairro também, passou a contar com uma creche, a qual serve de base de atenção para as crianças da localidade, enquanto suas genitoras trabalham.
Nessa nossa visita, tivemos o privilégio de bater um papo com a primeira professora da comunidade conhecida como D. Zefa de Braz. (falar com ela).
Já em frente ao Cemitério São João Batista, onde encontra-se a edificação da Igreja de sua Padroeira N. Senhora de Vila de Brotas, aqui tombou o Major Braga, integrante do nosso Exército Brasileiro, o qual pertencia à 6ª. Região Militar. Em sua despedida para com a comunidade de Jeremoabo, por displicência, dirigiu-se ao helicóptero pela a traseira, tendo sua face cortada pela a hélice. O Major, veio a óbito instantaneamente. Em sua homenagem foi colocado uma placa a qual encontra-se dentro do espaço da caixa d´água da embasa, tendo sido arrancada e jogado lá sem a menor importância fora do seu local original.
Seguindo em frente, chegamos ao Bairro Espaduada de Cima, como era chamada, hoje Bairro Santo Antônio, que é bastante visitado no período junino, que traz o nome do padroeiro da comunidade. O mesmo está afastado da sede a 2 KM e 700 metros.
Segundo informações de membros da comunidade, durante décadas, os moradores do Bairro Santo Antônio encontraram na Lagoa do Martiniano ou Sitio Alagoinha como muitos denominam, não apenas um cenário natural, mas uma fonte vital para suas vidas.
Essa comunidade construiu laços estreitos com as águas serenas da lagoa, dependendo dela para pescar, e até mesmo para atividades diárias como banho e consumo de água. A mesma, continua intocável, com seu nível abaixo do normal, devido à estiagem, mas, proporcionando aos moradores um cenário de pura beleza com o canto dos pássaros que ali habitam.
Com o tempo, o Bairro foi tomando nova forma. Iniciando, vamos mostrar os benefícios que o bairro recebeu dando uma melhor condição aos moradores.
O início, foi pela infraestrutura do calçamento, construído na gestão do ex-prefeito João Batista Melo de Carvalho, em 13 de junho de 1998.
Uma moradora antiga do bairro conhecida como D. Emiliana, juntamente com membros da comunidade, contando com a ajuda da Irmã Iracema, deu-se o início da construção da Igreja, a qual é voltada para a devoção do Santo casamenteiro Santo Antônio.
Sua festividade principal, dá-se no mês de junho com a celebração das trezenas em louvor ao seu padroeiro. Durante os 13 dias de celebração, a comunidade local e visitantes, podem se deliciar com comidas típicas da região, curtir o toque da zabumba e shows com artistas da terra
Na parte esportiva, o Bairro possui um campo para a prática do esporte, em estado precário, necessitando de melhorias ou mesmo a construção de uma quadra poliesportiva.
O bairro, diante das dificuldades que os moradores passaram, hoje pode se dizer que os mesmos, vivem com uma certa tranquilidade como relata uma das moradoras.
Hoje essa localidade está repleta de chácaras e áreas de lazer, qualificado como um bairro tranquilo e, próximo da cidade. Energia, água encanada, calçamento, construção do templo religioso, Posto de Saúde, são obras e investimentos que foram implantados na comunidade. Enfim, esse foi o nosso registros em visita a esses dois Bairros pertencentes a Jeremoabo.
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O texto afirma que a cidade de Jeremoabo, na Bahia, vem se tornando uma cidade sem história sob o governo do prefeito Deri do Paloma. O autor cita como exemplo a demolição do Casarão do Coronel João Sá, uma estrutura centenária que documentava a residência de uma das maiores personalidades da cidade.
O autor argumenta que a não preservação do Casarão é parte de um processo de esquecimento da história local. A casa, que hoje está em ruínas, também é parte de uma análise profunda sobre a história social, política e do desenvolvimento de Jeremoabo.
O autor também cita a demolição de outras obras históricas da cidade, como o Parque de Exposição, a primeira casa construída em Jeremoabo, o Juazeiro Centenário e muitas outras praças e obras.
Concluo denunciando que o atual gestor, na tentativa de destruir as boas obras deixadas pelo ex-prefeito Tista de Deda, está provocando a destruição incessante da cidade, já sem passado e sem memória.
O texto é bem escrito e argumentativo. O autor apresenta dados concretos para sustentar suas afirmações, como a lista de obras históricas demolidas sob o governo atual.
O texto também é relevante, pois trata de um tema importante para a preservação da história e da cultura local.
Aqui estão algumas reflexões adicionais sobre o texto:
- A destruição do patrimônio histórico é um problema comum em muitas cidades brasileiras.
- A falta de preservação do patrimônio histórico pode levar ao esquecimento da história e da cultura local.
- É importante que as autoridades públicas e a sociedade civil se mobilizem para proteger o patrimônio histórico das cidades.
Espero que essas reflexões sejam úteis.