Por Redação
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deixou avisado no Palácio do Planalto que a diversidade não será o critério que pautará a escolha do próximo Procurador-Geral da República e do próximo ministro do STF. O presidente não está comprometido com a indicação de uma mulher para os cargos, segundo apurou a coluna de Guilherme Amado do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.
Há um clamor popular, sobretudo na militância de esquerda, para Lula priorizar a indicação de mulheres negras para os cargos mais elevados no Judiciário. O apelo é ainda maior no STF porque Rosa Weber, uma das duas mulheres da Suprema Corte, anunciará a aposentadoria até outubro.
Embora não esteja sensibilizado com a diversidade no STF, Lula demonstrou preocupação com a redução do número de mulheres na Esplanada dos Ministérios. Dois homens brancos foram indicados pelo Centrão para assumir o controle de pastas governamentais.
A questão de gênero, no momento, é o fator preponderante para segurar a ex-jogadora de vôlei Ana Moser no comando do Ministério dos Esportes.