quarta-feira, julho 19, 2023

Bispo de Propriá é nomeado Administrador Apostólico da Arquidiocese

em 19 jul, 2023 10:44

A coletiva de imprensa foi comandada pelo vigário-geral da Arquidiocese de Aracaju, padre Genário de Oliveira Júnior (à direita) (Foto: Portal Infonet)

O bispo diocesano de Propriá, dom Vitor Agnaldo de Menezes, foi nomeado como Administrador Apostólico em Aracaju. A nomeação acontece após renúncia de dom João José Costa ao cargo de Arcebispo Metropolitano de Aracaju.

Em coletiva de imprensa nesta quarta-feira, 19, o vigário-geral da Arquidiocese de Aracaju, padre Genário de Oliveira Júnior, explicou que o bispo de Propriá continuará em sua posição mesmo assumindo a nova administração. “Ele foi nomeado Administrador Apostólico para que seja feita essa transição, até que haja um novo arcebispo”, diz. 

Ainda de acordo com a Arquidiocese, dom Vitor Agnaldo de Menezes ficará sem a responsabilidade da diocese, mas pode celebrar missas nas paróquias, confessar e exercer o ministério.

“Ele vai responder diante da diocese porque a diocese está vacante. Para não ficar sem alguém que responda, existe o Administrador Apostólico, que tem duas possibilidades, ou é nomeado por Roma, ou o próprio colégio de consultores se reúne e escolhe. Nesse caso, foi Roma que nomeou”, explicou o padre Genário. 

 um novo Arcebispo Metropolitano. Segundo a Arquidiocese, a escolha do novo arcebispo ficará a critério do Santo Padre, que pode anunciar um bispo de qualquer lugar do Brasil.

Mensagem de dom João José Costa

A saída de Dom João José Costa foi anunciada através de uma carta, dirigida à igreja particular de Aracaju, na qual ele fala das limitações. “

Neste momento de minha vida, consciente das minhas limitações e vulnerabilidades, diante da fadiga que me impõe o ministério, sem fugir às minhas responsabilidades, em atitude de escuta e acatamento obediente da vontade do Senhor e da Igreja, coloquei nas mãos do Santo Padre a minha missão como bispo e o caminho pastoral de nossa querida Arquidiocese. Compreendo que esta decisão, amadurecida não sem sofrimento, seja para o meu bem e para o proveito comum de nossa igreja particular, neste momento singular de sua história“. 

por Beatriz Fernandes e Aisla Vasconcelos 

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