quinta-feira, junho 29, 2023

MEDO E RESISTÊNCIA EM ADMITIR QUE ERROU OU ESTÁ AGINDO ERRADO.

Por`José Mário Varjão

 Qualquer crítica feita a uma pessoa pública, especialmente se detentora de cargo eletivo, de imediato salta aos olhos dos seus correligionários como sendo narrativas de pessoas da oposição, sem sequer, fazerem uma simples análise daquilo que foi dito e ou escrito, isto é fato, presente e corriqueiro em nosso dia a dia. Enquanto isso, o infrator se vê cercado de elogios e de afirmações de que os antecessores que fizeram pior, nada aconteceu até o momento, então, por que com ele agora irá dar alguma coisa. 

O infrator que não tem ouvidos para críticas, envaide-se com os elogios que ouve e deixa seu EGO transbordar de idiotices e hipocrisias, ancoradas em afirmações de quem não sabe o que diz, já que fala por ouvir dizer.

O infrator que só ouve o que lhe interessa, tende a distorcer a realidade dos fatos, buscando culpados ou afirmando desconhecer qualquer fato agravante contra sua pessoa, assim, esconde-se em seu falso manto legalidades por julgamento próprio, enquanto teima de forma a não aceitar que errou e ou continua errando, já que acredita, que aceitando o erro oriundo da crítica feita, estará admitindo ser um tolo, ou ainda, não dispor de inteligência o bastante para ser o que ela (pessoa), imagina ser perante o seu meio social, desta forma, engana a si, imaginando estar ludibriando a verdade que todos já conhecem.

Segundo os estudiosos do assunto, o medo faz parte do nosso processo evolutivo e é muito presente no nosso ambiente de trabalho, entretanto, a maioria prefere não reconhecer esta realidade, enquanto continua a praticar erros em seu cotidiano, e assim os repete de forma constante, sem que haja reconhecimento dessa prática, realidade que psicólogos entendem coimo sendo uma prática inconsciente.

Segundo a psicoterapeuta Clarice Barbosa: “Existem pessoas que não assumem erros, sempre têm respostas prontas e colocam o erro nos outros. Elas lidam com o erro se justificando. Normalmente, são pessoas resistentes a mudanças e que têm dificuldade em assumir falhas. Na infância, eram muito protegidas pela família”.

A verdade é que aceitar erros é ferir o próprio Ego, pois a pessoa que se habitua a prática de erros e se recusa a aceitar tal fato, vê no erro apenas fraqueza e ignorância sobre a coisa praticada, conceito que não converge para a sua linha de pensar e agir, considerando que se assim admitir, estará dizendo para os demais seguidores, que ele não é o Líder forte e capaz, que tanto busca fazerem acreditar. Pode até chorar sozinho no banheiro, mas jamais na presença daqueles que o veem como sendo uma pessoa forte e infalível.

Pessoas com esse comportamento não admitem fazer a autocrítica, esquecendo que tal ato serve para reconhecer suas qualidades, assim como, também os seus defeitos, tendo em vista que ao identificar seus pontos falhos (erros), estará contribuindo diretamente para melhorar os seus acertos nos diversos contextos do seu meio social.

Precedi esta argumentação para falar da matéria publicada no Blog dedemontalvao, na data de hoje, 29/06/2023, que traz como título: DENÚNCIA CRIMINAL OFERECIDA CONTRA PREFEITO DE JEREMOABO. PLENO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA BAHIA, QUE POR UNANIMIDADE, TORNA RÉU A PESSOA DO PREFEITO...

Mais uma vez ratifico o que disse a esse cidadão, pouco dias após ser declarado Prefeito eleito do município de Jeremoabo, em 3 de junho de 2018. Não sei precisar se no dia 16 ou 17 do citado mês, após ser convidado para sua festa(Alvorada), no posto de Combustível de sua propriedade, agradeci pelo convite e disse: a partir de hoje não conte mais com o meu apoio, pois para mim, você já começou errado, o cidadão sequer perguntou a razão da minha afirmação, apenas enviou um áudio dizendo: não admito que alguém diga que eu comecei errado. Nada respondi, pois o Senhor Tempo me ensinou a esperar, eis que tantas respostas tem chegado, mas, enquanto isso, os tradicionais “Chupins da Vida”, preferem alimentar o Ego desse Senhor, que consciente nesta data ou mesmo inconsciente da sua realidade, caminha hoje a passos largos para o cadafalso, de forma irreversível.

Diante desta realidade inquestionável, resta-me dizer: coitado do povo jeremoabense que depende da Prefeitura, pois dias negros já despontam no horizonte próximo.

Nota da redação deste Blog -  A respeito desse artigo de José Mário quero mais uma vez informar que:

Com a decisão,do TJBA foi instaurada uma ação penal contra o prefeito Deri do Paloma que agora se torna réu.

Já que o prefeito Deri do Paloma gosta de Puxa-sacos, reproduzo a seguinte matéria:

Os Políticos e os puxa-sacos















O PUXA SAQUISMO...
A história da humanidade está cheia
 de puxa-sacos. Eles são parasitas
 que florescem a sombra de quem
 tem poder.
 “O puxa-saco não nasce, ele brota”. 
Você convive com pelo menos um 
deles em seu trabalho, porque qualquer
 órgão tem um puxa-saco de plantão. 

O legítimo puxa-saco transforma respeito em veneração. O que o chefe pedir, o puxa-saco faz. E quando chefe não pede, ele se oferece para fazer. O puxa-saco chega antes do chefe e não vai embora enquanto o chefe não for. E gosta de mostrar uma intimidade que não existe. Na festinha de aniversário do chefe, é ele quem puxa o coro do pique-pique. Ele até tem uma frase reveladora: "Chefe, sem querer ser puxa-saco!”. Se for desprezado ou criticado, o puxa-saco não se encolhe e nem desiste. Pelo contrário, ele aumenta a dose de puxa-saquismo.

Infelizmente, a grande maioria dos políticos, principalmente os detentores de mandatos, adora a companhia de um assessor puxa-saco, a tradicional figura do bajulador.

Os políticos (salvo raríssimas exceções) adoram os puxa-sacos por serem adeptos da pratica da bajulação. Esta figura desprezível, dentro de sua versatilidade, consegue interpretar e conviver com a maior tranqüilidade. Ele é servil, dedicado, submisso, esforça-se ao máximo para agradar, submete-se a qualquer sacrifício, não tem preconceito nem partido político, não torce por nenhum time de futebol, está sempre disposto, é inimigo do mau-humor, não guarda rancor e ainda trata seu ídolo de doutor. 

Detentores de mandato não buscam na grande maioria das vezes, verificar estas figuras. Altas autoridades têm sido também vítimas passivas de informações distorcidas, induzido-as ao erro ou a injustiça. Muitas decisões infelizmente têm sido tomadas com base unicamente em fofocas ou em pareceres medíocres.

O profissional de bajulação torna-se tão versátil que, mesmo em ocasiões de troca de poder, facilmente consegue inverter a situação a seu favor. Não importa o vencedor do pleito. Situação ou oposição, o importante é o poder, sua área sagrada de atuação, esteja constituído, o resto ele sabe interpretar. Tipo camaleão transforma-se rapidamente em fervoroso defensor da bandeira de quem esteja comandando.

Analisando as ocorrências políticas e os fatos históricos, podemos chegar efetivamente a triste conclusão de que este mal está vencendo os "espaços" para o bom profissional, a valorização de servidores, o respeito para com o cidadão simples, perde para aqueles inescrupulosos que por pressão, chantagem ou através da fofoca acabam mesmo assumindo posições e posições. No campo político-administrativo, parece até que quanto mais safadeza tiver no currículo, mas chance tem de galgar altos cargos ou altos salários.

O certo é que o mal está vencendo, porque os filhos das trevas são habilidosos em suas artimanhas e armações. Enquanto presenciamos de forma angustiante, o mal proliferando. A fofoca e o puxa-saquismo são os grandes males. Sem dúvida algumas desta “doenças” permeiam a administração pública e ganham notável ênfase no âmbito do parlamento. A cada dia novas ocorrências de lamentáveis casos de prejuízos em decorrência da ação de uma fofoca, da falta de escrúpulo de um espertalhão.

O puxa-saco, também conhecido por lambe-botas, baba-ovo, cheira-cheira, ou qualquer outro nome que se queira dar é aquele elemento (homem ou mulher) que conserva o incontrolável hábito de não medir esforços para agradar alguém, de preferência superior na hierarquia. Seu vício é pior que a droga é capaz de moldar o corpo e a alma. Os danos em alguns casos são irreparáveis. Funcionários são colocados em funções marginais por conta da fofoca ou da falta de escrúpulo de um maldito puxa-saco. 

Para o puxa-saco vale tudo, o que importar é agradar o chefe. Alguns conseguem se sobressair de tal forma que viram até mesmo autoridade. Outros são tão apelativos que quase sempre deixam seus superiores em situação comprometedora ou constrangedora. O preocupante é que o puxa-saco na ânsia de ganhar a estima e atenção do chefe acaba prejudicando seus companheiros de trabalho.

É preciso então atenção redobrada para diagnosticar prematuramente um vírus desta estirpe. Um puxa-saco profissional pode ser detectado à distância. Suas características principais: acentuada flexibilidade na coluna, pronta para concordar com tudo em forma de complemento oriental; o excessivo derramamento de elogios, sugestões (mesmo descabidas); sorrisos e ternura com o ser protegido, podendo ainda, em situações de contrariedade, tornar-se agressivo na defesa de seus ídolos.

A figura do puxa-saco não é um vírus exclusivo do Executivo. O maldito tem uma carreira mais rápida no âmbito da área política. Inventam até pareceres ou normas, que via de regra não passa mesmo de quem quer vender uma imagem de austeridade, competência e zelo pela coisa pública. Tudo balela, geralmente são amadores, querendo "vender" sabedoria, mas infelizmente, tem quem "compre".

Senhor Nosso Deus de infinita bondade. Neste momento de grande turbulência, abençoais os nossos Políticos, e ao povo que convive com os puxa saco, queremos justiça, pedimos a tua proteção e a tua benção e a tua graças, aos mais humildes, perseguidos e injustiçados.

Autor: Dejair Soares
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