domingo, maio 21, 2023

Diante de Zelensky, Lula condena a violação da integridade territorial da Ucrânia e uso da força


Por Redação

Diante de Zelensky, Lula condena a violação da integridade territorial da Ucrânia e uso da força
Foto: Ricardo Stuckert

Diante do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva condenou neste domingo (21) a violação da integração territorial ucraniana e repudiou o "uso da força como meio de resolver disputas".

 

Os dois ficaram frente a frente pela primeira vez durante uma sessão de trabalho do G7 e países convidados da cúpula, no Japão, para discutir a paz, de acordo com o G1.

 

Na mesa, Lula ficou entre o presidente americano Joe Biden e o premiê canadense Justin Trudeau. Bem em frente a ele estava o ucraniano, ladeado pelo indiano Narenda Modi e o sul-coreado Yoon Suk-yeol. Ao centro, estava o anfitrião do encontro, o japonês Fumio Kishida.

 

Em seu discurso, Lula afirmou que está em linha com a Carta das Nações Unidas e que o Brasil "repudia veementemente o uso da força como meio de resolver disputas. Condenamos a violação da integridade territorial da Ucrânia".

 

No encontro com o tema "Rumo a um Mundo Pacífico, Estável e Próspero", Lula disse que "é preciso falar da paz. Nenhuma solução será duradoura se não for baseada no diálogo. Precisamos trabalhar para criar o espaço para negociações".

 

Lula também declarou que é preciso uma reforma do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), que "se encontra mais paralisado do que nunca". Segundo o presidente, membros permanentes continuam travando guerras não autorizadas pelo órgão, "seja em busca de expansão territorial, seja em busca de mudança de regime".

 

Ele lembrou dos conflitos entre israelenses e palestinos, armênios e azéris, kosovares e sérvios, defendendo que estes também devem receber o mesmo grau de mobilização internacional. E alertou ainda sobre o risco de uma guerra nuclear. "Enquanto existirem armas nucleares, sempre haverá a possibilidade de seu uso", declarou. "Foi por essa razão que o Brasil se engajou ativamente nas negociações do Tratado para a Proibição de Armas Nucleares, que esperamos poder ratificar em breve", completou.

 

Veja vídeo: