segunda-feira, agosto 29, 2022

Existe mentira no ar’, diz Lula sobre Bolsonaro manter Auxilio Brasil de R$ 600




Em embate com Jair Bolsonaro (PL), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) acusou o adversário de mentir sobre a promessa de manter o valor de R$ 600 no Auxílio Brasil para o próximo ano. "Importante lembrar que a manutenção dos R$ 600 não está na LDO (Lei das Diretrizes Orçamentárias) mandada para o Congresso Nacional. Existe uma mentira no ar", retrucou o petista no segundo bloco do primeiro debate presidencial na TV, na Band.

Lula ainda rebateu Bolsonaro, ao dizer que o PT reivindica há dois anos o valor pago atualmente pelo auxílio. "Bancada do PT votou favorável ao auxílio de R$ 600, mas é preciso que a gente faça essa política concomitante à política de crescimento. Candidato adora citar números absurdos", provocou ao terminar a resposta dizendo que Bolsonaro "vendeu Eletrobras, privatizou a BR e está loteando a Petrobras".

A defesa do meio ambiente foi tema retomado no debate. Perguntado por Lula como avalia o desempenho da atual administração do presidente Jair Bolsonaro sobre esta questão, o candidatos a presidente do Novo, Luiz Felipe D'Avila destacou que o governo Bolsonaro tratou "com descaso" a ecologia no País, enquanto Lula lembrou que a atual administração tinha um ministro do Meio Ambiente (Ricardo Salles) que dizia "onde passa um boi, passa uma boiada", em defesa de desregulamentações na área ambiental que precisariam ocorrer rapidamente enquanto o País estava no auge da pandemia.

O candidato do Novo apontou que o País pode ser um grande beneficiário da economia verde, não só com a criação de empregos gerados pela transição para a emissão zero de carbono, mas também para atuar no mercado internacional de créditos de carbono. Hoje, o Brasil praticamente afastado destes investimentos devido a desconfiança da comunidade financeira internacional com o avanço das queimadas e ações predatórias em florestas pelo País, sobretudo na Amazônia.

D'Avila aproveitou para elogiar o agronegócio, que, segundo ele, defende o meio ambiente e que tem interesse em preservar a natureza. Foi um contraponto ao comentário de Lula ao destacar que o agribusiness no Brasil é "fascista" em entrevista ao Jornal Nacional na última quinta-feira.

Lula, por sua vez, destacou que participou da COP-15, em Copenhagen, quando era presidente, quando, para ele, foram estabelecidas as bases para o Acordo de Paris, que prevê que os países signatários concordem em buscar a emissão neutra de carbono até meados do século. "O meu governo reduziu o desmatamento em 80% e o Brasil passou a ser referência no mundo", disse Lula.

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Janones briga com Adrilles e Nikolas durante debate e Band mobiliza seguranças

Depois de quase partir para a violência física com o ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles, o deputado federal André Janones (Avante-MG), apoiador da candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência da República, brigou nos bastidores do debate presidencial com outros dois bolsonaristas: os candidatos a deputado Adrilles Jorge (PTB-SP) e Nikolas Ferreira (PL-MG). Organizadora do debate, a Band mobilizou um cordão de segurança para separar as campanhas.

Enquanto Janones detalhava a briga com Salles à imprensa, Nikolas se aproximou a passou a imitar o deputado federal com gestos de caráter homofóbico. Janones se levantou e fez uso de palavrões. Adrilles Jorge se juntou às provocações e xingamentos, bem como o ex-presidente da Fundação Palmares Sérgio Camargo, chamado pelo apoiador de Lula de "capitão do mato".

Além dos seguranças, petistas como Rui Falcão buscaram Janones para contê-lo. O candidato a senador Juliano Medeiros (PSOL) fez o mesmo.

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Bolsonaro não diz como bancar Auxílio de R$ 600, mas cita responsabilidade fiscal

O presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, evitou na noite deste domingo, 28, no primeiro debate presidencial das eleições na TV, dizer como bancar a manutenção do Auxílio Brasil em R$ 600 a partir de 2023, mas disse que a medida será feita com responsabilidade fiscal.

"De onde retirar dinheiro? Tenho conversado com a equipe econômica, acertado com eles, com responsabilidade fiscal", disse o presidente. "Como conseguir recursos? Não roubando, não metendo a mão no bolso do povo", emendou. Em resposta ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), seu principal rival na disputa pelo Palácio do Planalto, Bolsonaro afirmou que pode negociar com o Congresso, após as eleições, a verba para bancar o benefício no ano que vem.

Bolsonaro citou o lucro das estatais em sua gestão para se contrapor a escândalos de corrupção na Petrobras durante os governo petistas, apesar de ter feito críticas recentemente ao lucro e à distribuição de dividendos da estatal a acionistas. O candidato também falou em diminuir impostos e aumentar a arrecadação, mas rejeitou a proposta de taxar grandes fortunas.

D'Ávila fala sobre questão ambiental

O candidato do Novo à Presidência da República, Felipe D'Ávila, defendeu que investimentos da iniciativa privada são primordiais para ajudar a reduzir o desmatamento no Brasil.

Questionado pelo ex-presidente Lula sobre a pauta ambiental, ele prometeu que, caso seja eleito, transformará o País na "primeira nação carbono zero" entre as principais nações do mundo.

"O Brasil tem potencial para sequestrar 50% do carbono do mundo plantando árvores em terras degradadas. Isso vai gerar progresso no Brasil. Vamos criar o emprego verde, esse emprego de serviços ambientais, da bioeconomia, é investimento fundamental para retomada do crescimento econômico".


O ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles foi filiado ao Novo, partido de D'Ávila. Atualmente deputado federal por São Paulo, ele ficou conhecido por ter defendido deixar "passar a boiada" nas questões ambientais, enquanto a imprensa estava dedicada à cobertura da pandemia. Salles foi expulso da sigla pela atuação no governo.

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Ciro: serei o presidente da educação e que cuidará do bolso da família pobre

O candidato do PDT à presidência da República, Ciro Gomes, defendeu em debate da Band, neste domingo (28), que, caso eleito, será o presidente da educação e o que vai cuidar do bolso da família pobre brasileira. A resposta foi em relação à pergunta feita por Felipe D'Ávila (Novo).

Utilizando novamente o exemplo do Ceará, Estado que governou, como bandeira para educação, ele disse que, com o mesmo dinheiro que já é aplicado, a educação pode melhorar. "Essa é a primeira grande questão, mudar o padrão de educação para oferecer uma pedagogia do mundo digital, do mundo do conhecimento", defendeu.

A segunda questão, segundo ele, é o financiamento. "O Brasil gasta per capita muito menos do que a Europa gasta, Estados Unidos gastam, e nós hoje estamos obrigados a competir com eles. Eu serei o presidente da educação e aquele que vai cuidar do bolso da família pobre brasileira", declarou.

Para Ciro, é preciso também motivar e treinar o professor para que se possa fazer uma "pedagogia emancipadora", com estímulo à autonomia intelectual dos alunos. "Nós precisamos entender que sem remuneração decente, sem financiamento decente, nós não vamos isso tudo não vai acontecer. O piso salarial do magistério brasileiro, comparado ao mundo, é de encher de vergonha". O candidato defendeu ainda o estabelecimento da pedagogia em tempo integral.

No fim da resposta, Ciro também fez um aceno aos governos do PT. "O Lula acaba de falar aí de milhões de estudantes que foram para o ensino universitário, é verdade. O Brasil tem hoje 18, de cada 100 garotos de 18 a 25 anos, no ensino superior, a Colômbia tem 42. E quando nós vamos olhar que tipo de escola, passaram no governo do PT, do Lula, R$ 40 bilhões para empresários privados, deixando um garoto endividando no começo da vida com uma conta de R$ 110 a R$ 150 mil no Fies. Isso é uma coisa absolutamente chocante, isso não é educação".

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Lula destaca inserção externa do País na sua gestão ante imagem ruim de Bolsonaro

A inserção internacional do Brasil foi um dos temas que o candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, destacou no primeiro debate presidencial das eleições na TV para diferenciar seu governo da administração Jair Bolsonaro durante o Debate. "O País era respeitado pelo mundo, pelos EUA, Chile, China, Índia, Rússia, União Europeia", apontou Lula. Ele complementou que assumiu o Palácio do Planalto em 2003 quando a corrente comercial nacional "não chegava a US$ 100 bilhões" e deixou o poder no inicio de 2011 em um patamar de US$ 500 bilhões.

O contexto global levantado por Luiz Inácio Lula da Silva para ressaltar um dos principais problemas do governo de Jair Bolsonaro com a preservação ambiental, onde inclusive houve um grande avanço do desmatamento em florestas nos últimos três anos. O atual presidente e candidato do PL não respondeu a Lula e preferiu bater na tecla de que o governo do PT "foi o mais corrupto da história do Brasil."

Lula atacou o governo Bolsonaro na questão ambiental e acusou a gestão de incentivar o desmatamento dos biomas. O petista disse ainda que o Brasil é visto internacionalmente como País que "não respeita o meio ambiente".

"O Brasil rompeu acordo com Alemanha e Noruega (sobre redução do desmatamento). Não há nenhum cuidado com a questão ambiental. Temos gente do governo que incentiva (o desmatamento). Tivemos ministro que dizia deixa a boiada passar", afirmou o petista.

Em contraponto à agenda ambiental de Bolsonaro, o ex-presidente destacou ter feito em seus governos acordos internacionais para redução do desmatamento e de emissão de gases do efeito estufa. Ele ainda voltou a fazer acenos ao agronegócio "sério". "Nenhum empresário sério que conhece a relação da questão ambiental do mundo vai fazer queimada ou destruir os biomas", afirmou.

Salles

O ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles aplaudiu orgulhoso ao ser criticado por Lula durante debate da Band, pela famosa defesa de "passar a boiada" durante a pandemia. Candidato à Câmara dos Deputados pelo PL, Salles bateu palmas, gritou e comemorou com aliados.

Na reunião ministerial de 22 de abril de 2020, o ex-ministro do presidente Jair Bolsonaro defendeu "passar a boiada" para afrouxar a legislação de proteção ambiental enquanto a imprensa focava na cobertura da covid-19.

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Em debate, Ciro defende mudança no padrão pedagógico

O candidato Ciro Gomes (PDT), que concorre à Presidência da República, defendeu a mudança do padrão pedagógico no País e o modelo de financiamento do setor. Para abrir sua resposta sobre educação, Ciro retomou a propaganda de seu governo no Estado do Ceará que, segundo ele, hoje tem a melhor educação pública do Brasil.

"O descuido com a educação brasileira parece ser um projeto de governo", defendeu, em debate na Band. A mudança do padrão pedagógico, segundo o candidato, seria a partir da troca do "decoreba" por um ensino emancipador. De acordo com ele, também, se não houver uma mudança no financiamento, "será falsa toda e qualquer promessa ou desconhecimento da realidade em que estamos atolados no Brasil".

Diferente de alguns candidatos, Ciro não se apresentou no início do debate - nem atacou seus adversários.

Felipe D'Ávila

O candidato à Presidência da República pelo Novo, Felipe D'Ávila, disse que é preciso cortar desperdício da máquina pública para promover crescimento na economia brasileira.

"A economia brasileira está estagnada há 20 anos. Temos que conciliar (crescimento) com gasto público. Para fazer isso, é preciso cortar desperdício da máquina pública", afirmou o presidenciável no debate organizado por Band, TV Cultura, Folha e UOL, que ocorre na noite deste domingo.

D'Ávila ainda aproveitou para se apresentar ao eleitor como uma pessoa que "vive de trabalho e de empreender". "Estamos fartos desse estado caro, ineficiente. Está na hora de ter gestão pública. Para isso, é preciso deixar de votar no menos pior. É preciso votar em gente que entende de gestão", defendeu.

Soraya Thronicke

A candidata do União Brasil ao Palácio do Planalto, Soraya Thronicke, defendeu na noite deste domingo, no primeiro debate presidencial das eleições na TV, o uso da iniciativa privada para reduzir filas para exames e consultas no SUS.

"Temos projeto liberal de verdade para economia, para executar, não é no gogó", declarou. A senadora disse que o atendimento no sistema público de saúde do País é melhor na teoria do que na prática e afirmou que quem deve avaliar os serviços é a população.

Soraya Thronicke também propôs isentar de Imposto de Renda todos os professores, tanto da iniciativa privada, quanto do serviço público, caso seja eleita.

A senadora disse que, se eleita, poderia usar recursos gerados de uma simplificação tributária para bancar a medida. Uma das propostas da candidata é criar um imposto único ao acabar com 11 tributos federais. A reforma tributária é discutida há décadas no Brasil, era uma proposta do governo Bolsonaro, mas acabou não avançando no Congresso Nacional.

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Lula diz que combateu corrupção e afirma que Bolsonaro fala bravatas

Em resposta a uma pergunta do presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre escândalo de desvio de dinheiro na Petrobras, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a citar que tomou medidas nos seus governos para combater a corrupção e acusou o adversário de dizer bravatas.

"As pessoas precisam saber que inverdades não valem a pena na televisão. Citar números mentirosos não vale a pena. Não tem nenhum presidente da República que mais fez (no combate à corrupção). Lei Anticorrupção, AGU, fizemos Coaf funcionar", citou, durante participação no primeiro debate presidencial na TV, neste domingo.

Lula aproveitou a resposta para citar feitos do seu governo, como investimentos na educação, geração de emprego, redução do desmatamento e política de valorização do salário mínimo. "Meu governo deveria ser conhecido exatamente por isso. Exatamente essa é a marca do meu governo. O País que eu deixei é o país que o povo tem saudade, o País do emprego, e esse País vai voltar", provocou.

Ainda durante o debate, o ex-presidente disse que vai propor um pacto com governadores e prefeitos para reduzir "o atraso educacional" deixado pela pandemia. "Lamentavelmente, educação foi abandonada no País", criticou, sem citar diretamente o governo Bolsonaro.

Olhar socialJair Bolsonaro (PL), por sua vez, usou indicadores econômicos e benefícios sociais para defender seu governo. O chefe do Executivo tem sido aconselhado por assessores a falar de economia para ganhar votos.

"É um governo que tem um olhar todo social para os mais pobres", declarou Bolsonaro, dois dias depois de ter negado que há fome no País. O presidente citou o aumento do Auxílio Brasil de R$ 400 a R$ 600 até o final do ano, garantindo que o valor permanecerá o mesmo no ano que vem, e a redução dos preços dos combustíveis com o teto de 17% para o ICMS, além da desaceleração da inflação e a queda do desemprego.

"Nosso PIB está crescendo, nós fizemos milagre durante a pandemia", emendou, ao dizer que agiu "sem demagogia" e com responsabilidade fiscal.

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Janones e Ricardo Salles brigam em sala dos convidados do debate da Band

O deputado federal André Janones (Avante), apoiador do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e o ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles, apoiador do presidente Jair Bolsonaro, protagonizaram na noite deste domingo uma grande confusão na sala reservada para convidados no primeiro debate entre presidenciáveis. Os seguranças precisaram intervir para evitar agressão física entre os dois.

A briga começou após o candidato do PT dizer no debate que o desmatamento no seu governo foi o menor. Salles, ex-ministro de Bolsonaro, reagiu aos gritos e disse que o desmatamento no tempo do PT foi o maior. Janones levantou para gravar o adversário político, que se levantou aos gritos de "seu merda".

Clima de confronto

Enquanto os presidenciáveis debatem nos estúdios da TV Bandeirantes, na sala reservada aos convidados das campanhas o clima é de confronto. Apoiadores de Bolsonaro e de Lula alternam gritos de "mito" e "genocida". O debate vetou a presença de plateia no estúdio.

A candidata do MDB, Simone Tebet, foi vaiada por bolsonaristas e aplaudida por petistas após dizer que "é preciso trocar o presidente da República". André Janones gritou "assassino" no momento em que Bolsonaro respondia a uma pergunta no estúdio. Apoiadores do governo reagiram com gritos.

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Bolsonaro cita Palocci e diz que governo Lula foi a mais corrupto da história

O presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, citou na noite deste domingo, 28, no primeiro debate presidencial das eleições na TV, o ex-ministro Antonio Palocci para trazer à tona casos de corrupção no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A estratégia da campanha do chefe do Executivo é tentar aumentar a rejeição ao petista no eleitorado ao relembrar escândalos de desvio de dinheiro. "O seu governo foi o governo mais corrupto da história do Brasil", declarou Bolsonaro. O presidente também disse que as administrações petistas foram caracterizadas pela "cleptocracia", ou seja, "à base do roubo".

STF

Bolsonaro atacou os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e defendeu os empresários que falaram em golpe de Estado caso o ex-presidente Lula. "Um ministro agora há pouco interferiu, mandando investigar, fazendo busca e apreensão, entre outras barbaridades", declarou Bolsonaro, em referência a Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). "Não tenho problemas com poder nenhum. Alguns ministros do Supremo querem interferir no Poder Executivo de qualquer jeito", emendou.

O presidente também atacou o MDB, da candidata Simone Tebet, ao dizer que "abalou a harmonia onde todos eram amiguinhos". Bolsonaro disse que alguns partidos se incomodaram por ele ter escolhido ministros por critérios técnicos, apesar de ter, durante seu mandato, se aliado ao Centrão.

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Debate Band: ‘não vou apertar a mão de ladrão, diz Bolsonaro sobre Lula

Ao chegar ao primeiro debate presidencial das eleições na noite deste domingo, 28, o presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição, afirmou que não vai "apertar a mão de ladrão" - em referência ao seu principal adversário, Luiz Inácio Lula da Silva, candidato do PT à Presidência da República.

A partir das regras acordadas previamente, Bolsonaro e Lula ficariam lado a lado no debate. Duas horas antes do debate, no entanto, o candidato do PDT, Ciro Gomes, foi às redes sociais dizer que houve uma mudança repentina que separou os principais candidatos. A Band, organizadora do debate, ainda não confirma.

A informação que circulava quando a campanha de Lula chegou ao local era de que o GSI havia solicitado a troca. Questionado se pediu a troca, Bolsonaro respondeu que "não interessa". "Posso ficar do lado do Lula sem problema nenhum. Eu faço um pedido, se houve a troca, volta ao normal. Mas só uma coisa, não vou apertar a mão de ladrão", declarou. O debate começou às 20h.

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Ciro ataca Lula no debate da Band e atribui ao petista ascensão de Bolsonaro

Em resposta ao pedido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a Ciro Gomes (PDT) para uma conversa, o pedetista justificou que seu distanciamento em relação ao petista é porque o ex-presidente "se deixou corromper".

Ciro classificou Lula como "encantador de serpentes": "quer sempre trazer as coisas para o lado pessoal", declarou, em debate na Band deste domingo, 28. O candidato, então, atribuiu ao petista a ascensão do presidente Jair Bolsonaro (PL). "Não acho que Bolsonaro desceu de Marte. Bolsonaro foi um protesto absolutamente reconhecido contra a devastadora crise econômica que o Lula e o PT produziram", declarou.

Lula acenou a Ciro Gomes com uma possível aliança caso vença as eleições deste ano, mas provocou o pedetista ao pedir que "fiquei no Brasil, e não fui para Paris".

"O Ciro resolveu não estar conosco, não ter candidatura própria. É um direito dele. Se ganhar as eleições, vamos ver se conseguimos atrair o PDT para participar do nosso governo", afirmou ao dizer também ter "profunda deferência" pelo ex-aliado.

"Tem três pessoas que eu tenho profunda deferência no Brasil. Mário Covas, Requião e Ciro Gomes. Eles podem falar mal de mim, mas eles têm o coração mais mole que a língua. São muito mais compreensíveis aos problemas sociais", destacou.

Lula disse, no entanto, que o pedetista vai pedir desculpas a ele por chamá-lo de corrupto e relembrou o episódio em que Ciro foi para Paris no segundo turno das eleições de 2018.

"Quando Ciro joga a responsabilidade do cidadão nas minhas costas. Eu não saí do Brasil, eu não fui para Paris. Fui preso para não ganhar as eleições porque sabiam que eu ia ganhar as eleições. Fui absolvido em todos os processos. Eu sou o único inocente que pago o preço de ser inocente."

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Bolsonaro ataca jornalista; Soraya e Tebet reagem

Após o presidente Jair Bolsonaro (PL) atacar a jornalista Vera Magalhães no debate da Band, o candidato Ciro Gomes (PDT) reforçou seu discurso como uma candidatura pacificadora nas eleições de 2022. Bolsonaro alterou o tom de voz ao responder pergunta de Vera e disse que a jornalista era mentirosa.

Além de citar o PT, Ciro afirma que "PT e Bolsonaro vão produzir coisas que o Brasil não merece". "Nós precisamos restaurar a paz, reconciliar o Brasil ao redor de um novo e generoso projeto de desenvolvimento. Brigam para valer, mas patrocinam o mesmo modelo econômico, mesmo modelo de governança política em que a corrupção e a fisiologia são o centro do modelo de organização da política brasileira", disse.

De acordo com ele, mudar o País significa "devolver a condição que nós sabemos fazer", a exemplo de retomar a vacinação a nível nacional, com reconhecimento internacional. Classificando a vacina como "trivial", Ciro lamentou que a imunização na pandemia da covid-19 ganhou propaganda contrária, além de virar "disputa politiqueira sobre quem é o pai da vacina".

'Tchutchuca'

A candidata do União Brasil ao Palácio do Planalto, Soraya Thronicke, também criticou o ataque que o presidente Jair Bolsonaro fez à jornalista Vera Magalhães durante o evento. Recentemente, o chefe do Executivo foi chamado de "tchutchuca do Centrão" por um youtuber.

"Quando homens são tchutchuca com outros homens, mas vêm para cima da gente sendo tigrão, eu fico incomodada", declarou Soraya. "Lá no meu Estado tem mulher que vira onça e eu sou uma delas", emendou.

A candidata criticou também quem "usa o nome de Deus em vão", ao ser questionada sobre o Estado laico. "Todos têm direito a adorar o Deus que bem entenderem. Sou cristã e vim trabalhar para a paz", disse, ao afirmar que quer acabar com a polarização política.

Governança feminina

A candidata à Presidência Simone Tebet (MDB) reforçou críticas a Bolsonaro ao afirmar que não tem medo dele nem de seus ministros. Segundo a candidata, ela sofreu violência política na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, em 2021, a qual integrou.

"Recebi violência política na CPI, fui chamada de descontrolada. um outro me ameaçando porque queria me impedir de falar e de participar da 'CPI da Vida'. E pior que isso, um ministro seu de Bolsonaro tentou me intimidar entrando no Supremo Tribunal Federal porque eu denunciei o esquema de corrupção da vacina que vossa excelência não quis comprar", declarou.

Simone também aproveitou o tema e se solidarizou com a jornalista Vera Magalhães, que foi alvo de ataques de Bolsonaro. "Nós precisamos de uma mulher para arrumar a casa, precisamos de uma mulher para pacificar o País, para unir o País, para dar credibilidade, para fazer com que esse ódio, que começou lá atrás, no governo do PT, de nós contra eles, definitivamente chegue ao fim", declarou. Segundo ela, caso seja eleita, será colocado em votação o projeto de igualdade salarial.

Em outra fala, Soraya Thronicke, afirmou durante o debate que vai "começar a entregar muita coisa", sem dar detalhes sobre o quis dizer, e pediu reforço em sua segurança pessoal.

"Eu não tenho tempo para brigar. Então, não vou me misturar com briga e confusão. É lógico que eu fico brava, porque eu sou gente, como todo mundo que está me ouvindo", declarou a senadora. "Não sou atriz e não estou aqui para disfarçar, mas vocês podem ter certeza que, do jeito que está, eu vou começar a entregar e é muita coisa aqui. Reforcem a minha segurança", emendou.

Ela também disse que "não aguenta mais mentiras" no País e afirmou que "mentiram" sobre a corrupção. "Eu já estou vacinada contra a mentira e não virei jacaré até hoje, graças a Deus, mas o povo brasileiro não está vacinado contra a mentira", declarou.

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Bolsonaro exalta Michelle e diz que Tebet estava ‘escondidinha’ na CPI da Covid

Ao ser criticado por ofender mulheres, o presidente Jair Bolsonaro (PL) disse na noite deste domingo, 28, no primeiro debate presidencial das eleições na TV, que a candidata Simone Tebet (MDB) estava "escondidinha" durante ataques às médicas Nise Yamaguchi e Mayra Pinheiro, que defenderam o tratamento precoce para covid-19, comprovadamente ineficaz contra a doença.

Tebet se destacou em discursos na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid. "Chega de vitimismo, somos todos iguais", declarou o candidato à reeleição, que tenta conquistar o voto feminino, já que as mulheres o rejeitam mais do que os homens, de acordo com pesquisas de intenção de voto.

Bolsonaro citou a primeira-dama Michelle, que entrou na campanha para tentar conquistar apoio no eleitorado feminino, e disse que seu governo foi o que mais sancionou leis que defendem mulheres. "Eu defendo as mulheres. Quando eu defendo a arma, em especial no campo, é para dar chance de a mulher se defender", afirmou.

O presidente também reforçou o discurso religioso, disse que ser contra o aborto, a legalização das drogas e reiterou que e "a favor da família". "Para com essa mania, faz política, fala coisa séria", afirmou Bolsonaro a Tebet.

Bolsonaro citou, ainda, o Auxílio Brasil e o microcrédito para tentar conquistar o voto feminino. O candidato à reeleição, que é mais rejeitado pelas mulheres que pelos homens, atacou a jornalista Vera Magalhães e a candidata Simone Tebet (MDB) durante o debate.

O presidente ressaltou que o Auxílio Brasil é direcionado principalmente ao público feminino e disse que o microcrédito ajuda mulheres a manter seus empreendimentos. Questionado sobre o fato de ter dito que o nascimento de sua filha Laura foi uma "fraquejada", o presidente disse que já havia se desculpado e se desculparia novamente.

Ao responder, Simone Tebet criticou Bolsonaro sobre sua postura na cadeira do Executivo nacional que, segundo ela, cria e divulga fake news. "Lugar de Presidência é lugar de exemplo, de coisa séria. Não podemos ter um presidente que mente, que cria fake news, que divide as famílias, que destila ódio, que agride da forma mesmo desrespeitosa, qualquer pessoa que de alguma forma lhe aponte a verdade", afirmou, no debate.

Ao ser acusada pelo atual presidente de defender as mulheres, mas não ter apoiado a médica oncologista e imunologista Nise Yamaguchi em sessão na CPI da Covid, em 2021, Tebet disse que a médica foi vítima de violência política.

"Não concordo com as ideias dela, mas ela foi vítima de violência. Liguei para a senadora Leila, que era aquela que estava no rodízio, e ela foi lá, e mesmo sendo oposição do atual presidente defendeu a doutora Nise, exigindo que ela fosse respeitada", declarou.

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Ciro diz que Bolsonaro precisa explicar contradição sobre corrupção e ex-mulheres

O candidato a presidente Ciro Gomes (PDT) afirmou que o presidente Jair Bolsonaro (PL) deve explicar a promessa não cumprida de combate à corrupção em seu governo. Para o pedetista, apesar de Bolsonaro ter herdado uma "trágica" questão econômica dos governos do PT, ele não conseguiu mudar a governança política do País. "O senhor está filiado ao partido do Valdemar Costa Neto", pontuou.

No primeiro debate presidencial em 2022 na TV, Ciro foi relembrado por Bolsonaro em relação a uma fala machista em relação à sua ex-esposa Patrícia Pillar. "Há 20 anos eu cometi uma absoluta infelicidade de fazer uma gracinha com uma mulher extraordinária que foi minha mulher durante 18 anos, já me desculpei por isso um milhão de vezes, e isso é de se desculpar a vida inteira", afirmou. "Não é isso que eu estou falando Bolsonaro, é da sua falta de escrúpulo. Você corrompeu todas as suas ex-esposas, todas elas estão envolvidas em escândalos. Você corrompeu os seus filhos. Essa é a questão, tendo prometido que ia combater a corrupção do PT e do Lula. Essa é a grande contradição que você precisa explicar".

Ciro, no entanto, afirmou que aprendeu com o erro, já Bolsonaro "não aprende nada nunca, porque você é uma pessoa que não tem coração".

Renegociação de dívidas

Ciro também defendeu a renegociação de dívidas a partir de um grande leilão entre credores. Para ele, renegociar dívidas "é relativamente simples". "Em grande leilão, todos os crediaristas, as contas que estão aí, os credores, que derem o maior desconto, traz a dívida média sua de R$ 1.400. Refinanciar esse R$ 1400, em muitas prestações, 36 vezes, com juro moderado, é simples e eu posso fazer", defendeu no debate da Band.

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Bolsonaro chama Lula de ex-presidiário e rebate Simone Tebet sobre corrupção

O presidente Jair Bolsonaro (PL) chamou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de "ex-presidiário" na noite deste domingo, 28, no primeiro debate presidencial das eleições na TV, e afirmou que o petista "não tem moral" para falar dele. Os dois são os mais bem colocados nas pesquisas de intenção de voto para o Palácio do Planalto.

O chefe do Executivo se defendeu de acusações de corrupção na compra de vacinas contra a covid-19, durante a pandemia, disse que vetou o orçamento secreto na peça orçamentária deste ano, e minimizou o sigilo de cem anos que impôs a determinadas informações de seu governo.

"Está de brincadeira a nobre senadora. Cadê a corrupção? Cadê o contrato assinado?", declarou Bolsonaro, ao se dirigir à candidata Simone Tebet (MDB), que criticou omissões do governo na pandemia.

Sigilos de 100 anos

O ex-presidente Lula criticou sigilos de 100 anos sobre documentos públicos decretados pelo presidente Jair Bolsonaro e voltou a defender que criou mecanismos de combate à corrupção em seus governos.

"Hoje qualquer coisinha é um sigilo de 100 anos pro cartão corporativo. Enquanto o nosso, eu tirei um ministro porque comeu um pastel, porque comeu uma tapioca", provocou o petista durante participação no debate eleitoral, ao lembrar que o adversário decretou sigilo sobre gastos com cartão corporativo e seu próprio cartão de vacinação.

Questionado pela candidata Simone Tebet sobre casos de corrupção nos governos do PT, Lula voltou a citar medidas tomadas nas gestões do partido para combater desvios de dinheiro público.

"A diferença é que, no meu governo, nós fizemos, não teve nenhum processo que facilitou mais investigação, que melhor remunerou os policiais federais, que contratou mais policiais federais. Não tinha procurador engavetador. Portal da Transparência, tudo isso foi o PT que criou", disse.

Ao falar sobre economia, Lula retrucou a candidata Soraya Thronicke (União Brasil), que disse não ter visto avanços sociais nos governos do petista. "A candidata pode não ter visto (esse País), mas seu motorista viu, seu jardineiro viu, sua empregada doméstica viu que esse país melhorou, que ela podia almoçar e jantar todo dia, tomar café, podia entrar na universidade. E assim que vai voltar a ser", disse.

Porte de armas

O candidato à Presidência pelo PDT, Ciro Gomes, defendeu que a arma "só serve para matar, não serve para outra coisa". Segundo ele, é compreensível que, no interior do Brasil, a população tenha armas em casa, mas não defende a flexibilização a nível nacional.

"Essa frouxidão, acabar com a regulação do Exército, no sensoriamento de armas e munições só presta para reforçar milícias", disse, no debate da Band. Segundo ele, caso eleito, haverá uma instrumentalização da Polícia Federal para enfrentar o contrabando de armas.

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Bolsonaro diz que Alckmin ‘resolveu cantar Internacional Socialista’

O presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou na noite deste domingo, 28, o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), candidato a vice na chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Palácio do Planalto. Durante o primeiro debate presidencial das eleições na TV, o chefe do Executivo disse que o ex-tucano "resolveu cantar a Internacional Socialista".

Em suas considerações finais, Bolsonaro afirmou que a eleição está polarizada e concentrou seus ataques em Lula. "O que vai acontecer com o nosso Brasil se esse ex-presidiário voltar para a cena do crime juntamente com Geraldo Alckmin, um homem religioso, católico, mas que resolveu cantar a Internacional Socialista. É a união de tudo o que não presta no Brasil", declarou.

Como vem fazendo nas últimas semanas, aconselhado pela campanha à reeleição, Bolsonaro também voltou a criticar o apoio do PT a governos de esquerda, como Argentina, Colômbia e Chile, e ditaduras comandadas por esquerdistas, como Venezuela e Nicarágua.

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Ciro defende mudança de modelo econômico e governança nas considerações finai

As considerações finais do candidato a presidente Ciro Gomes (PDT) foram em defesa da mudança do modelo econômico e de governança do País. De acordo com o pedetista, "é deprimente um País como o nosso ficar discutindo quem é mais corrupto, quem é menos corrupto". "Minha luta é contra modelo econômico que é o mesmo rigorosamente há 25, 30 anos, que montou uma máquina perversa de transferir renda", declarou Ciro.

Contra o atual modelo de governança, o candidato disse que é preciso banir a corrupção, mas afirmou que ela não se trata de uma "maldade da alma" de nenhum dos adversários. Segundo ele, corrupção é uma "prostração moral que todos eles fizeram um modelo de governança política com a ideia de que você só vai governar se tiver sustentação no Congresso se transformar a Presidência da República em testa de ferro de roubalheira".

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Nas considerações finais, Lula destaca Alckmin, defende Dilma e fala em legado

Nas considerações finais do primeiro debate presidencial na TV em 2022, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) destacou a aliança com o candidato a vice Geraldo Alckmin (PSB), defendeu as gestões da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e falou do legado de seus dois mandatos à frente do Planalto.

"Eu fui procurar um companheiro com a experiência de 16 anos de governo em São Paulo para me ajudar a governar esse País. Eu sei o que fiz, sei o que vou fazer e por isso não entro no campo da promessa fácil porque sei como é difícil", disse o petista, que tem apostado na parceria com Alckmin para sinalizar compromisso com um mandato ao centro, caso seja eleito.

Lula também usou a experiência dos dois mandatos para mostrar que estaria capacitado a resolver a crise econômica brasileira. "Quando eu cheguei à Presidência, o juros estava em 26% e deixei com 10%. Inflação estava em 12% e deixamos com 5%. Desemprego era 12 milhões e deixamos com 22 milhões de empregos", pontuou.

O petista voltou a defender Dilma e a dizer que sua sucessora na Presidência foi vítima de golpe. "Tive o prazer de indicar a primeira mulher candidata à Presidência da República, que, quando deixou o mandato, deixou desemprego padrão Finlândia. Aqui se fala do governo da Dilma, mas ninguém falou do golpe que a Dilma sofreu em 2016", ponderou.

Lula ainda provocou Jair Bolsonaro (PL) ao falar sobre obras públicas. "Eu ia falar de obras públicas, mas é tão medíocre de obras hoje que não vou falar para não humilhar quem está governando o Brasil."

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Simone Tebet lamenta polarização entre Lula e Bolsonaro em fala final

A candidata a presidente da República Simone Tebet (MDB) lamentou, em suas considerações finais no debate presidencial, a polarização entre o atual chefe do Executivo, Jair Bolsonaro (PL), e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). "Falando do passado, alimentando o ódio, dividindo as famílias e polarizando o Brasil", afirmou. "Triste o Brasil que tem que escolher entre o petrolão e mensalão do PT e o escândalo de corrupção da educação e do orçamento secreto do atual governo", disse. Segundo ela, seu governo irá acabar com a fome, miséria e discriminação.

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Em direito de resposta, Lula diz estar ‘mais limpo’ que Bolsonaro

Em direito de resposta por ter sido chamado de "ex-presidiário" por Jair Bolsonaro (PL), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que foi preso para facilitar a eleição do atual presidente da República. O petista ainda pontuou estar "mais limpo que ele ou qualquer parente dele".

"Ele sabe a razão pelas quais eu fui preso. Foi para ele se eleger presidente da República porque era preciso tirar o Lula do processo. Eu, nesse processo todo, estou mais limpo do que ele ou qualquer parente dele. Fui julgado e considerado inocente pela Suprema Corte", destacou durante participação no primeiro debate presidencial na TV, na Band.

Lula ainda provocou o adversário ao dizer que, se eleito, vai "apagar todos os sigilos" decretados pelo candidato à reeleição em "um decreto só".

Estadão / Dinheiro Rural