domingo, agosto 29, 2021

O sarcasmo praticado contra um patrimônio histórico de Jeremoabo através de sua pintura cafona, parece mais a relíquia de um bordel.

 Residência original do Coronel Jesuiso com todos seus azulejos importados, um pedaço das origens, da história de Jeremoabo

Casa residência do Coronel Jesuíno, descaracterizada, deturpada através de uma pintura cafona, parecendo mais a RELÍQUIA DE UM ANTIGO BORDEL, ou mesmo uma propaganda do Partido Progressista camuflada, trocaram o vermelho por por laranja.


A IMPORTÂNCIA DA PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO



O patrimônio histórico arquitetônico pode ser qualquer edificação que represente parte da história local de uma cidade ou município. A primeira coisa que se destaca quando se faz uma visita a algum lugar, são os prédios históricos ou as construções que de alguma forma representem ou trazem em suas características pistas sobre a história da localidade visitada e de seus habitantes.

Esses patrimônios despertam o interesse, instigam a procura por mais informações sobre o lugar, representam a materialização da cultura de uma localidade, além de trazer em suas características e no estilo a história das pessoas que o construíram.

Infelizmente, em geral, a maioria dos patrimônios não são vistos com tão bons olhos pelas autoridades. São conhecidas as histórias e frequentes os casos de descaso, demolições e abandono de prédios que são verdadeiras testemunhas da história local, e que fazem a importante ligação entre a população e sua identidade cultural.

É claro que não podemos ser contra o progresso, ou esperar que tudo continue para sempre como está, pois o desenvolvimento não pode ser parado. É evidente que nossas cidades devem se modernizar, que novas construções devem surgir e a paisagem mudar, mas o que não deve nunca deve ser deixado de lado é a preservação do patrimônio histórico, pois ele representa a materialização da nossa história e da identidade cultural coletiva. A perda do patrimônio representa a perda da história e da identidade, o que pode ser preocupante, pois a história do nosso município e do local onde moramos é única e insubstituível, e a destruição das suas representações materiais representa o esquecimento de parte da nossa identidade cultura, e esquecer nossa cultura é esquecer quem somos.

O que foi destruído está perdido para sempre, restando apenas o eventual registro iconográfico e a memória particular daqueles que viram com seus próprios olhos determinado monumento. O que nos resta fazer é reconhecer a importância do patrimônio remanescente, conscientizar a população de sua importância coletiva, mudando a concepção antiga de que coisa velha não tem importância e cobrar das autoridades responsáveis a correta preservação de tudo aquilo que tiver relevância para a história coletiva e da região. (https://casaraodeideias.com.br).


Nota da redação deste Blog - Diante de governos incompetentes e sem noção, isso é o mínimo que poderíamos esperar, desvirtuar um patrimônio histórico, um pedaço da história de Jeremoabo.

Dona Olga  deve estar se contorcendo em seu túmulo!

 “Não tem como olhar para o futuro ou sonhar com o futuro se não tivermos o pé bem fincado na história da nossa cidade, se não tivermos a cultura viva e pulsante em nossos corações".(João Campos)

A conservação do patrimônio cultural é de interesse público, visto que ele representa a história de um local e de seu povo. Dessa forma, o Estado e a sociedade civil têm um papel essencial na formulação e implementação de políticas públicas que preservem este tão valioso patrimônio.

Cada povo tem o governo que merece, por isso mesmo não podemos exigir do prefeito de Jeremoabo um Plano Municipal de Cultura: (é o documento de planejamento para orientar a execução da política cultural da cidade já que esse assunto é estranho para o mesmo