domingo, janeiro 31, 2021

Ministro Ernesto Araújo ataca de novo a China, esquecendo a vacina e o agronegócio


20 charges sobre o nazismo e outros absurdos no governo Bolsonaro em 2020 – blog da kikacastro

Charge do Lane (Charge Online)

Pedro do Coutto

Reportagem de Igor Gielow, Folha de S. Paulo deste sábado, revela que, ao participar na tarde de sexta-feira de reunião virtual no Fórum Econômico Mundial, o chanceler Ernesto Araújo afirmou ser necessário um alinhamento para conter a ascensão do technototalitarismo, frase dirigida à China. O ministro das Relações exteriores se esqueceu do fornecimento da vacina contra a Covid-19 e do agronegócio comercial.

Não levou em consideração o fato do comércio com a China representar um terço de nossas exportações. A sessão do Fórum foi dirigida por seu presidente Borge Brende.

Realmente, Ernesto Araujo não possui condições de ocupar o cargo, inclusive já foi alvo de críticas do vice presidente Hamilton Mourão. Além de tudo isso, referiu-se indiretamente à política relativa à mudança da questão climática por parte dos Estados Unidos.

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O TELEFONEMA DE MORATO E O MISTÉRIO

Na questão que envolveu a exoneração de Ricardo Morato Filho pelo general Mourão, uma névoa de mistério ainda não dissipada permanece sem uma explicação. A qual deputado Morato se referia ao comentar a existência de articulações para o impeachment de Bolsonaro.

Morato, pelo que foi gravado, dialogava com um chefe de gabinete do parlamentar ainda a ser identificado. A conversa foi gravada e o governo possui a gravação das mensagens escritas, o que não permite perícia, salvo se o celular de Morato fosse apreendido, o que ainda não aconteceu.

Acrescento que falar pelo “celular” atualmente representa sempre um risco. Mas o ex-assessor nega as acusações;

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DÍVIDA PÚBLICA ATINGE 6,6 TRILHÕES DE REAIS

Matéria assinada por Fabrício de Castro e Eduardo Rodrigue, O Estado de São Paulo, informa que a dívida pública federal atingiu em dezembro 6,6 trilhões de reais representando 89% do PIB do país. Os dados são do Banco Central e o endividamento aumentou 18% do valor registrado em 2019.

Em O Globo, os repórteres Daniel Gulino e Jussara Soares analisam o acordo fisiológico entre o presidente Bolsonaro e o bloco do Centrão, que está se transformando em um jogo de pôquer. Bolsonaro admite recriar três ministérios depois da eleição de Rodrigo Pacheco e Artur Lira.

Além disso, o Centrão quer o Ministério da Saúde, partindo do princípio de que Pazuello será exonerado. Para mim o problema é de confiança. Os deputados desconfiam do presidente e o presidente não confia nos deputados. Um verdadeiro jogo de pôquer.