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Nomeado por Jair Bolsonaro, o secretário da Cultura, Roberto Alvim - o mesmo que xingou Fernanda Montenegro (clique aqui) -, é alvo de investigação criminal no Ministério Público (MP).
De acordo com informações da coluna de Bernardo Mello Franco, no jornal O Globo, o órgão apura se Alvim violou a lei ao convidar sua própria esposa, a atriz Juliana Galdino, para assumir a direção artística de um teatro gerido pelo governo federal, em Brasília. Na época o atual secretário era diretor de Artes Cênicas da Funarte e tentou contratá-la sem licitação. Caso assumisse o cargo, Juliana controlaria um orçamento de R$ 3,5 milhões (clique aqui e saiba mais).
Segundo a publicação, a Procuradoria da República defende que a contratação viola a Lei de Licitações, crime que prevê de três a cinco anos de prisão. Após a revista Veja trazer a público o caso, Alvim chegou a tentar desmentir a tentativa de contratar a própria mulher, mas o colunista Ancelmo Gois divulgou um documento que comprova o convite feito pelo ex-diretor da Funarte.
Bahia Notícias