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Charge do Sossego (A Tribuna de Notícias)
Juliana Castro, Bernardo Mello e Juliana Dal PivaO Globo
Em sua investigação envolvendo o gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), o Ministério Público do Rio afirma que “a organização criminosa teria providenciado advogados para os envolvidos”. Os promotores tomam como base trocas de mensagens da ex-assessora Danielle Mendonça, considerada por eles como uma das funcionárias fantasmas.
Nomeada por Flávio em setembro de 2007 e exonerada em novembro de 2018, ela foi casada com Adriano Magalhães da Nóbrega, acusado de ser o homem-forte de organização criminosa suspeita do assassinato da vereadora Marielle Franco.
GRAVAÇÕES – As conversas foram extraídas do celular de Danielle, apreendido na Operação “Os Intocáveis”, desencadeada em janeiro deste ano, para prender milicianos.
Na troca de mensagens com o ex-assessor Fabrício Queiroz, em 16 de janeiro deste ano, Danielle escreve, referindo-se à convocação para falar aos promotores: “um policial veio aqui na quinta-feira passada. Amanhã será o dia do depoimento”. Em outra mensagem, ela afirma: “Eu já fui orientada. Ontem, eu fui encontrar com os amigos”.
O MP teve acesso a outros diálogos do dia anterior, quando a ex-assessora conversa com o ex-marido. Adriano diz a ela: “O amigo pediu pra vc não ir em lugar nenhum e tbm não assinar nada…”. Em seguida, Danielle responde: “Acabei de sair do advogado indicado”. Para os promotores, trata-se da evidência de que a organização teria providenciado a defesa dos envolvidos. Além de Danielle, a mãe de Adriano, Raimunda Magalhães também foi nomeada por Flávio entre 2016 a 2018.
RACHADINHA – No pedido para a autorização de 24 mandados de busca e apreensão de pessoas ligadas a Flávio Bolsonaro e ex-assessores, o MP afirma ter elementos de que no gabinete do parlamentar na Alerj houve rachadinha – quando funcionários são coagidos a devolver parte dos salários.
A Procuradoria afirma ainda que o dinheiro foi “lavado” na loja de chocolates que pertence a Flávio e na compra de imóveis.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Se não houve lavagem de dinheiro na loja, conforme Flávio Bolsonaro afirma, isso é facilmente comprovável. Basta que ele exiba as notas fiscais das compras mensais feitas na Kopenhagen e compará-las com o dinheiro declarado como receita. Simples assim. A Kopenhagen não fornece as notas, alegando sigilo comercial. Mas isso tudo deve constar da contabilidade da loja. É fácil conferir. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Se não houve lavagem de dinheiro na loja, conforme Flávio Bolsonaro afirma, isso é facilmente comprovável. Basta que ele exiba as notas fiscais das compras mensais feitas na Kopenhagen e compará-las com o dinheiro declarado como receita. Simples assim. A Kopenhagen não fornece as notas, alegando sigilo comercial. Mas isso tudo deve constar da contabilidade da loja. É fácil conferir. (C.N.)