terça-feira, maio 28, 2019

General nomeado por Bolsonaro acaba com mordomias da Itaipu Binacional em Curitiba

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General Silva e Luna está colocando a empresa Itaipu nos eixos
Deu no site Alerta Paraná
Um número que veio a público em abril passado ajuda a dar uma dimensão da falta de zelo de sucessivas direções da Itaipu com o dinheiro arrecadado com a energia elétrica produzida pela binacional, suficiente para iluminar o mundo inteiro por quase um mês e meio se somado o total gerado desde que ela entrou em operação, há 35 anos.
A existência de uma suntuosa sede administrativa em Curitiba, há muito questionada pelo fato de a usina estar sediada em Foz do Iguaçu, custava muito mais que os R$ 208 mil pagos mensalmente a título de aluguel. Um relatório de controle interno revelou que apenas em 2014 a Itaipu gastou absurdos R$ 8,8 milhões com diárias e passagens para funcionários e gestores da usina no trajeto entre a fronteira e a capital do Estado.
MORALIZAÇÃO – Mas a farra está chegando ao fim. Por determinação do diretor-geral brasileiro Joaquim Silva e Luna, de agora em diante Itaipu manterá em Curitiba apenas um escritório de representação com cinco pessoas e as características singelas de seu papel, nos moldes do que existe em Brasília.
O plano de migração dos cerca de 150 empregados das unidades organizacionais de Curitiba para Foz ocorrerá entre julho deste ano e janeiro de 2020.
Segundo Silva e Luna, a medida tem como foco a otimização de recursos, em consonância com as diretrizes do governo federal, e faz parte de uma política de austeridade para cumprir a missão ampliada da usina, focada nos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
DEU O EXEMPLO – O próprio general foi o primeiro a dar o exemplo abrindo mão de qualquer privilégio, ao fixar residência em Foz do Iguaçu. Com isso, Silva e Luna tornou-se primeiro diretor-geral brasileiro em toda a história da usina a morar na cidade onde está instalada.
A partir disso, ele determinou que toda a diretoria geral brasileira fizesse o mesmo e replicou a determinação para os demais diretores. Diárias e passagens passaram a ser reduzidas. Só no primeiro trimestre deste ano a economia chegou a R$ 1 milhão, mas vai crescer gradativamente.
“Essa economia é simbólica, mas dá um recado importante para a sociedade brasileira, de que Itaipu dará sua cota de sacrifício com o propósito firme de fazer o País voltar a crescer”, afirma.
RESPONSABILIDADE – “Empregar recursos públicos é uma arte que exige responsabilidade, planejamento, metas, prazos, acompanhamento e entregas”, justifica o general Silva e Lula, acrescentando:
“Toda mudança tem impacto, mas se faz necessária quando se trata de respeitar quem paga pelo salário do servidor público”.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– Uma notícia maravilhosa, que foi enviada à Tribuna da Internet pelo grande advogado carioca João Amaury Belem. O general Silva e Luna, ex-ministro da Defesa, está dando um show em Itaipu. É exatamente isso que se espera da gestão de Bolsonaro – austeridade e respeito ao interesse público. Infelizmente, ainda é coisa rara no governo, que vai gastar R$ 7 milhões em carros blindados para servir 24 horas por dia aos filhos de Jair Bolsonaro e do vice-presidente Hamilton Mourão. Como todos sabem, o exemplo deve vir de casa, diz o ditado, mas a família de Bolsonaro não está nem aí, como se vivesse ligada no sucesso da cantora gaúcha Luka. (C.N.)