Sonia RacyEstadão
Hamilton Mourão voltou a advertir seu desafeto Olavo de Carvalho, durante jantar fechado, na casa de Paulo Skaf, da Fiesp: da próxima vez que o ideólogo disser algo ofensivo contra sua pessoa, “terá que se haver com a Justiça”. A frase foi ouvida por parte dos convidados – cerca de 30 pessoas, entre elas Pedro Parente, Luiz Trabuco, Henrique Meirelles, Nelson Jobim e Flávio Rocha.
Mourão não fez nenhum pronunciamento, poupou-se de comentários políticos mais profundos mas não escondeu dos presentes sua irritação com o “guru” da Virgínia.
A rixa entre os dois começou logo após a posse de Bolsonaro, em janeiro, quando Carvalho “advertiu” Mourão com ironias do tipo “Ninguém votou em você”.
CHANCELER – No ataque mais recente, o “guru” da Virginia refutou os comentários do vice, feitos na semana passada à revista Época, sobre o chanceler Ernesto Araújo.
“O general Mourão falar contra um colega de equipe de governo é atitude insana”, tuitou, completando: “Quem não compreende isso não merece cargo no governo”.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Desde o final da eleição Olavo de Carvalho vem perseguindo e ofendendo Mourão pelas redes sociais. É ele que tem insuflado os filhos de Bolsonaro contra o vice-presidente, dizendo que estaria dedicado a derrubar o presidente para ficar no lugar dele. Bolsonaro chegou a escanteá-lo e não permitiu que Mourão ocupasse a Presidência durante o período em que esteve em recuperação após sofrer a terceira cirurgia. Bolsonaro ficou 17 dias internado, mas Mourão só ocupou a presidência nas 48 horas iniciais. Depois disso, Bolsonaro se recompôs com o vice, mas Olavo de Carvalho continuou a campanha, apoiado pelos filhos de Bolsonaro. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Desde o final da eleição Olavo de Carvalho vem perseguindo e ofendendo Mourão pelas redes sociais. É ele que tem insuflado os filhos de Bolsonaro contra o vice-presidente, dizendo que estaria dedicado a derrubar o presidente para ficar no lugar dele. Bolsonaro chegou a escanteá-lo e não permitiu que Mourão ocupasse a Presidência durante o período em que esteve em recuperação após sofrer a terceira cirurgia. Bolsonaro ficou 17 dias internado, mas Mourão só ocupou a presidência nas 48 horas iniciais. Depois disso, Bolsonaro se recompôs com o vice, mas Olavo de Carvalho continuou a campanha, apoiado pelos filhos de Bolsonaro. (C.N.)