sexta-feira, março 29, 2019

Picciani é condenado a 21 anos, mas está em casa, por causa das fraldas geriátricas


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A fralda geriátrica não impedia Picciani de presidir a Assembleia
Roberta JansenEstadão
O Tribunal Regional Federal da 2ª Região condenou por unanimidade os ex-deputados estaduais pelo MDB Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi. O acórdão condena Picciani a 21 anos de reclusão e pagamento de multa de R$ 11 milhões por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Já Albertassi recebeu pena de 13 anos e multa de R$ 6 milhões pelos mesmos crimes, enquanto Paulo Melo foi condenado a 12 anos de prisão e multa de R$ 7 milhões por corrupção e organização criminosa.
PIcciani e Melo foram presidentes da Assembleia do Rio de Janeiro (Alerj) durante o governo do ex-governador Sérgio Cabral.
CADEIA VELHA – Os três foram presos na operação Cadeia Velha, um desdobramento da Lava Jato. Eles foram acusados de integrar o esquema criminoso chefiado pelo ex-governador e de garantir vantagens para a Fetranspor e a Odebrecht na Alerj.
No caso da Fetranspor, o MPF afirma que Picciani recebeu repasses no valor total de R$ 49,9 milhões entre 2010 e 2015, como contrapartida por atos de ofício em favor das empresas de ônibus e pagamentos de R$ 18,6 milhões em 2016 e 2017 em retribuição a atos funcionais com desvio de finalidade. Melo é acusado de receber R$ 54,3 milhões entre 2010 e 2015. Já Albertassi dissimulou, segundo o MPF, pagamentos mensais recebidos de 2012 até 2014 e que somaram mais de R$ 1,7 milhão.
Melo e Albertassi estão presos preventivamente desde a deflagração da Cadeia Velha, em novembro de 2017. Picciani também foi preso na ocasião, mas no ano passado passou para o regime domiciliar, por enfrentar problemas de saúde.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – A grande curiosidade agora é sobre a situação de Picciani..O grave problema de saúde do chefe da gang legislativa é apenas incontinência urinária. Jamais impediu que ele exercesse o cargo de deputado e presidisse a Assembleia, mas foi suficiente para ganhar prisão domiciliar, por decisão solitária e solidária de Dias Toffoli, que fez questão de beneficiar um dos  políticos mais corruptos da história deste país e que foi uma espécie de mentor de Sérgio Cabral. (C.N.)