segunda-feira, março 25, 2019

Battisti só se dizia “inocente” para enganar o então presidente Lula e o pessoal do PT


O italiano desembarca na Itália após ser extraditado da Bolívia. Foto: MAX ROSSI / REUTERS
Cesare Battisti confessou os quatro assassinatos e muita coisa mais
Deu em O Globo
Preso na Sardenha desde que foi extraditado da Bolívia, onde foi detido no último mês de janeiro  Cesare Battisti admitiu no sábado, ao ser interrogado na prisão de Oristano pelo promotor Alberto Nobili, titular do grupo antiterrorismo de Milão, ser o responsável pelos quatro assassinatos cometidos nos anos 1970, informa a imprensa local. O italiano cumpre pena de prisão perpétua . Esta é a primeira vez que Battisti reconhece os crimes que renderam sua condenação à revelia.
“Foi uma guerra justa, mas peço desculpas. Percebo o mal que causei e peço desculpas às famílias das vítimas”  – disse Battisti que assumiu também a responsabilidade por ferir três pessoas nas pernas. “Os quatro assassinatos, os três feridos e uma enxurrada de roubos e roubos para autofinanciamento, é tudo verdade. Eu falo das minhas responsabilidades, não vou nomear ninguém” – afirmou.
ENGANOU LULA – “É um reconhecimento muito importante para o trabalho dos magistrados, uma espécie de “honra dos braços” para aqueles que o investigaram – disse o promotor Nobili após entrevista coletiva nesta segunda-feira.
De acordo com o jornal Ill Messaggero, Nobili também mencionou que, segundo o próprio Battisti, não houve qualquer “cobertura oculta” para os atos dele nos anos em que permaneceu em liberdade. A declaração de que era inocente teria servido para conquistar apoios de partidos e políticos da esquerda, como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Ele (Battisti) fez uso de suas declarações de inocência para obter apoio da extrema esquerda na França, no México e no Brasil, e do próprio Lula” – pontuou Nobili.
O presidente Jair Bolsonaro utilizou as redes sociais nesta segunda-feira para comemorar a confissão feita pelo italiano Cesare Battisti.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – E agora, o que dirão os petistas que ainda restam? (C.N.)