Paulo CappelliO Globo
Caberá ao futuro presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) e à futura Mesa Diretora do parlamento fluminense dar ou não posse a seis deputados estaduais que foram eleitos, mas estão presos preventivamente (cinco deles na Operação Furna da Onça, da Lava-Jato). Presidente em exercício, André Ceciliano (PT) disse a aliados que, pelo regimento, encerra seu mandato à meia-noite desta quinta-feira e que, portanto, só a próxima mesa diretora poderá deliberar sobre a questão. A posse dos outros 64 deputados ocorrerá normalmente nesta sexta (1), às 15h, no Palácio Tiradentes.
Ceciliano, contudo, é o grande favorito para permanecer no comando da Alerj na eleição que ocorrerá no sábado (2). Já a mesa diretora, que conta quatro vice-presidentes, além de outros postos, sofrerá alterações.
CONSULTA – Caso a permanência de Ceciliano na presidência se confirme, ele consultará os outros integrantes da mesa diretora sobre a posse dos seis deputados presos. Para debater o assunto, será marcada uma audiência, que ainda não tem data prevista para acontecer. Antecipada pelo Globo, a informação deverá ser divulgada oficialmente em comunicado pela Alerj.
Os deputados presos na Operação Furna da Onça são: André Corrêa (DEM), Chiquinho da Mangueira (PSC), que está em prisão domiciliar, Luiz Martins (PDT), Marcus Vinicius Neskau (PTB) e Marcos Abrahão (Avante). Já Wanderson Gimenes Alexandre (SD), ex-prefeito de Silva Jardim, foi detido por suspeita de corrupção e fraudes em licitação.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – É o fim da picada. Deputados presos tomam posse como representantes do povo. Aonde iremos chegar? É muita podridão. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – É o fim da picada. Deputados presos tomam posse como representantes do povo. Aonde iremos chegar? É muita podridão. (C.N.)