terça-feira, fevereiro 05, 2019

“Não temos pena nem medo de criminoso”, afirma Bolsonaro ao Congresso


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A mensagem de Bolsonaro ao Congresso foi levada por Onyx
Deu em O Globo
Em sessão solene de abertura dos trabalhos do Congresso nesta segunda-feira, o ministro Onyx Lorenzoni (Casa Civil) levou a deputados e senadores a mensagem do presidente Jair Bolsonaro com os planos para o Executivo em 2019. O texto foi lido no plenário da Câmara dos Deputados pela deputada Soraya Santos (PR- RJ), primeira secretária da Câmara. A mensagem diz que o governo brasileiro declara “guerra ao crime organizado’.
— Guerra moral, guerra jurídica, guerra de combate. Não temos pena e nem medo de criminoso. A eles sejam dadas as garantias da lei e que tais leis sejam mais duras. Nosso governo já está trabalhando nessa direção — diz o texto de Bolsonaro, que se recupera de uma cirurgia em São Paulo.
CRÍTICAS AO PT – O presidente Bolsonaro fez críticas ao governo do PT: “A criminalidade bateu recordes, fruto do enfraquecimento das forças de segurança e de leis demasiadamente permissivas. O governo de então foi tímido na proteção da vítima e efusivo na vitimização social do criminoso. A mentalidade era: quem deve ir para o banco dos réus é a sociedade”.
Mais cedo, o ministro da Justiça Sergio Moro apresentou uma proposta de alteração em 14 leis batizada de “Projeto de Lei Anticrime” e que estabelece mudanças em temas como a prisão em segunda instância e a tipificação do crime de caixa dois . Segundo Moro, o texto será enviado ao Congresso quando o presidente estiver recuperado (a alta estava prevista para esta quinta, mas foi adiada para segunda-feira ).
Outro destaque da mensagem é a proposta de reforma da Previdência que deve ser apresentada em breve ao Congresso. De acordo com o texto, a “Nova Previdência” terá uma “Poupança Individual da Aposentadoria”, que ainda está sendo formulada.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Os jornais não informam, mas a opinião pública gostaria de saber o que o governo pretende fazer em relação ao maior problema brasileiro – a dívida pública. Será que esse assunto fundamental “passou lotado” na mensagem, como dizem os locutores de futebol? Aliás, quem se interessa pela dívida pública? (C.N.)