sexta-feira, dezembro 07, 2018

Empresa que subornou o filho de Lula deve ser responsabilizada, diz Anfavea


asd
Mengale, da Anfavea, aguarda mais detalhes da delação
Deu em O Tempo
O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Antonio Megale, afirmou nesta quinta-feira, dia 6, que, se as acusações na delação do ex-ministro Antonio Palocci sobre as montadoras forem comprovadas, as empresas envolvidas “naturalmente terão de arcar com as responsabilidades”.
Palocci, que foi ministro da Fazenda no primeiro mandato do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e chefe da Casa Civil de Dilma Rousseff, disse nesta quinta, em depoimento à Justiça Federal do Distrito Federal, que Lula negociou com o lobista Mauro Marcondes Machado, do setor automobilístico, pagamentos a Luís Cláudio Lula da Silva, seu filho caçula, para a aprovação de uma Medida Provisória que tinha como finalidade prorrogar incentivos fiscais de montadoras instaladas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
O presidente da Anfavea, após ser questionado por jornalistas sobre o assunto, garantiu que setorialmente não aconteceu nada. “Pode ter ocorrido com uma ou outra empresa, mas eu prefiro ver o depoimento dele, ao qual eu ainda não tive acesso, para tecer maiores comentários”, disse Megale.
###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Sobre o assunto, a imprensa está esquecendo de lembrar alguns tópicos: 1) Luiz Cláudio Lula da Silva recebeu efetivamente a propina de R$ 2 milhões; 2) O jovem empreendedor foi ajudado empresarialmente por José Carlos Bumlai (ele, sempre ele); para justificar uma das propinas recebidas, copiou da Wikipédia, “ipsis litteris”, informações sobre marketing esportivo; 3) Pensou que ia ser preso, fugiu para o Uruguai, onde iria ser preparador físico de um time das categorias inferiores. 4) A situação acalmou, ele abandonou o clube e voltou ao Brasil. (C.N.)