Coluna do Estadão
Instado a decidir sobre pedido de liberdade para João de Deus, o Supremo pode impedi-lo de exercer a atividade profissional. Um ministro ouvido pela Coluna compara o caso ao de Roger Abdelmassih, que perdeu o direito de atuar como médico. Também acusado de abuso sexual por dezenas de mulheres, o médium recorreu à Corte para tentar deixar a prisão. Pelo menos cinco dos onze ministros do Supremo já se consultaram com João de Deus. Os magistrados podem se declarar impedidos de atuar nas ações que o envolvem, mas essa é uma decisão de foro íntimo.
O pedido de habeas corpus foi distribuído a Gilmar Mendes, mas caberá ao presidente do STF, Dias Toffoli, decidir a respeito do caso no plantão do Judiciário.
Os dois ministros e Luís Roberto Barroso já se consultaram com o médium. A Coluna apurou que Luiz Fux e Rosa Weber também o conhecem. O médium teria participado, inclusive, da posse de Rosa Weber na presidência do TSE em agosto. Desde quinta-feira, a Coluna questiona o TSE sobre quem o convidou, mas sem resposta. Fux também não se manifestou.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Excelente informação da Coluna do Estadão, editada por Andreza Matais. Se as leis valessem para todos e fossem respeitadas no Brasil, os cinco ministros do Supremo, inclusive Toffoli, teriam de se declarar suspeitos e a decisão do habeas corpus somente poderia ser julgada a partir de 20 de janeiro quando termina o recesso do Judiciário. Mas as leis, infelizmente, não valem para todos aqui na Carnavália. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Excelente informação da Coluna do Estadão, editada por Andreza Matais. Se as leis valessem para todos e fossem respeitadas no Brasil, os cinco ministros do Supremo, inclusive Toffoli, teriam de se declarar suspeitos e a decisão do habeas corpus somente poderia ser julgada a partir de 20 de janeiro quando termina o recesso do Judiciário. Mas as leis, infelizmente, não valem para todos aqui na Carnavália. (C.N.)