Carlos Newton
A pesquisa realizada pelo Ibope para a Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgada nesta quarta-feira, dia 26, mostra que não houve variação em relação ao levantamento anterior, feito no dia 24, segunda-feira. Na pesquisa espontânea, que é a mais precisa, com o entrevistador indagando em quem o eleitor pretende votar, os resultados são os mesmos, com variações de apenas um ponto, dentro da margem de erro de dois pontos.
O CNI/Ibope mostra que a eleição continua sendo vencida pelos indecisos (20%), brancos e nulos (17%) e outros (2%), totalizando 39% dos eleitores, ante 38% do levantamento anterior.
TUDO IGUAL – Como no resultado da pesquisa estimulada (ou induzida) Jair Bolsonaro também estagnou na espontânea, ficando com 24% das intenções de voto. Haddad continuou com 15%, Ciro permaneceu nos 7% e Lula caiu de 6% para 5%.
Em seguida, vem Alckmin, que caiu de 4% para 3%, enquanto Marina Silva e João Amoêdo pararam em 2% cada. Em seguida, Alvaro Dias e Henrique Meirelles mantêm 1% cada, e o resto dos candidatos, inclusive Guilherme Boulos, nem chega a pontuar.
O mais interessante da pesquisa veio em outro quesito, mostrando que 28% dos eleitores podem trocar o voto na última hora, fato que, por si só, retira a confiabilidade de qualquer pesquisa, de qualquer instituto. É uma circunstância que demonstra uma eleição ainda em aberto, em que tudo pode acontecer ou permanecer tudo como está hoje.
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P. S. – A única certeza é de que esta é a eleição mais maluca de todos os tempos, em que os dois candidatos mais detestados estão na frente e um deles será eleito. Acredite se quiser, diria o genial jornalista e artista plástico Robert Ripley. (C.N.)
P. S. – A única certeza é de que esta é a eleição mais maluca de todos os tempos, em que os dois candidatos mais detestados estão na frente e um deles será eleito. Acredite se quiser, diria o genial jornalista e artista plástico Robert Ripley. (C.N.)