quinta-feira, setembro 20, 2018

Bolsonaro, 28; Haddad, 16; Ciro, 13; Alckmin, 9; e Marina, 7% – diz o Datafolha


Share on FacebookTweet about this on TwitterShare on Google+
Resultado de imagem para bolsonaro na frente charges
Charge do Duke (dukechargista.com.br)
Por G1
O Datafolha divulgou nesta quinta-feira (20) o resultado da mais recente pesquisa de intenção de voto na eleição presidencial. A pesquisa ouviu 8.601 eleitores na terça-feira (18) e na quarta-feira (19). O nível de confiança da pesquisa é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem a realidade, considerando a margem de erro, que é de 2 pontos, para mais ou para menos.
Os resultados foram os seguintes: Jair Bolsonaro (PSL): 28%; Fernando Haddad (PT): 16%; Ciro Gomes (PDT): 13%; Geraldo Alckmin (PSDB): 9%; Marina Silva (Rede): 7%; João Amoêdo (Novo): 3%; Alvaro Dias (Podemos): 3%; Henrique Meirelles (MDB): 2%; Vera Lúcia (PSTU): 1%; Guilherme Boulos (PSOL): 1%; Cabo Daciolo (Patriota): 0%; João Goulart Filho (PPL): 0%; Eymael (DC): 0%; Branco/nulos: 12%; Não sabe/não respondeu: 5%
COMPARAÇÃO – Em relação ao levantamento anterior do instituto, divulgado na sexta-feira (14): Jair Bolsonaro foi de 26% para 28%; Haddad passou de 13% para 16%; Ciro se manteve em 13%; (Haddad e Ciro estão empatados dentro da margem de erro); Alckmin se manteve com 9%; Marina foi de 8% para 7%.
O Instituto também perguntou: “Em quais desses candidatos… você não votaria de jeito nenhum no primeiro turno da eleição para presidente deste ano?” Neste levantamento, portanto, os entrevistados podem citar mais de um candidato. Por isso, os resultados somam mais de 100%.
Os resultados foram: Bolsonaro: 43%; Marina: 32%; Haddad: 29%; Alckmin: 24%; Ciro: 22%; Vera: 19%; Cabo Daciolo: 19%; Boulos: 18%; Eymael: 17%; Meirelles: 17%; João Goulart Filho: 15%; Alvaro Dias: 15%; Amoêdo: 15%; Rejeita todos/não votaria em nenhum: 4%; Votaria em qualquer um/não rejeita nenhum: 2%; Não sabe: 5%
SEGUNDO TURNO – Bolsonaro 42% x 41% Marina (branco/nulo: 16%; não sabe: 2%); Ciro 41% x 34% Alckmin (branco/nulo: 22%; não sabe: 2%);  Alckmin 40% x 39% Bolsonaro (branco/nulo: 19%; não sabe: 2%); Alckmin 39% x 36% Marina (branco/nulo: 23%; não sabe: 2%); Ciro 45% x 39% Bolsonaro (branco/nulo: 14%; não sabe: 2%); Alckmin 39% x 35% Haddad (branco/nulo: 24%; não sabe: 3%); Haddad 41% x 41% Bolsonaro (branco/nulo: 15%; não sabe: 2%); Ciro 45% x 31% Marina (branco/nulo: 22%; não sabe: 2%); Marina 37% x 37% Haddad (branco/nulo: 24%; não sabe: 2%); Ciro 42% x 31% Haddad (branco/nulo: 25%; não sabe: 3%);
Sobre a pesquisa: Margem de erro: 2 pontos percentuais para mais ou para menos;  Entrevistados: 8.601 eleitores em 323 municípios; Quando a pesquisa foi feita: 18 e 19 de setembro.

Paradoxo: Ibope mostra que os mais votados são também os mais rejeitados

Share on FacebookTweet about this on TwitterShare on Google+
Resultado de imagem para BOLSONARO, CIRO E HADDAD
Entre os trés, Ciro Gomes exibe a menor rejeição
Pedro do Coutto
A pesquisa do Ibope divulgada na noite de terça-feira e objeto de amplas reportagens em O Globo e do Estado de São Paulo, edições de ontem, apresenta dados surpreendentes em matéria de intenções de votos. Jair Bolsonaro e Fernando Haddad,que ocupam os dois primeiros lugares, são também os mais rejeitados pelos eleitores e eleitoras. Em O Globo, a matéria foi de Marco Grillo. Em O Estado de São Paulo assinam a reportagem Daniel Bramati, Caio Santos, Alessandra Monerá e Cecília do rejo.
O quadro, exposto e traduzido em números, assinala 28% das intenções de votos para Bolsonaro e 19% para Fernando Haddad. O que surpreende, e a meu ver é fato inédito em pesquisa eleitoral, é o fato de 42% manifestarem sua rejeição ao candidato do PSL. Na esteira do levantamento, Haddad é apoiado por 19% e rejeitado por 29.
CRISTALIZAÇÃO – Nesta altura dos acontecimentos, salvo uma surpresa extraordinária, o quadro me parece cristalizado. Bolsonaro e Haddad, ao que tudo indica, serão os dois personagens que vão passar do primeiro turno para o segundo, quando será conhecido o sucessor do presidente Michel Temer. Importante é traduzir as tendências reveladas nas duas últimas pesquisas do Ibope. Bolsonaro subiu de 22 para 28, Haddad de 11 para 19.
Por que eu digo que o panorama se apresenta basicamente cristalizado? Porque Bolsonaro e Haddad revelam uma escala ascendente, enquanto Ciro Gomes estagnou no 13º andar. Geraldo Alckmin desceu de 9 para 7, e Marina Silva recuou de 11 para 6%.
Escrevo este artigo na tarde de ontem, à espera do levantamento do Datafolha cuja divulgação estava marcada para a noite. Assim escreverei amanhã sobre o que o Datafolha revelar na noite do dia 19.
MESMO PANORAMA – Dificilmente haverá mudança significativa no panorama visto da ponte. A sensação é a de que faixas de pensamento político estão ocupadas pelos dois líderes. Caso contrário, eles não manteriam em relação ao 3º colocado, Ciro Gomes, a distância que abriram nas intenções de voto. Acrescente-se que os votos brancos e nulos continuam se reduzindo à medida em que a campanha avança e se aproximam do primeiro estágio de 7 de outubro.
Isso acontece sempre. A campanha esquenta exatamente quando o confronto protagonizado na dança dos números adquire um sentido de competição esportiva. Agora vamos esperar pelo Datafolha.
IMÓVEIS HISTÓRICOS – Há poucos dias escrevi nesta coluna o risco de prédios como o do Automóvel Clube e do Estação Barão de Mauá – Leopoldina – ingressarem na lista na faixa de perigo. O Globo publicou duas reportagens sobre os dois espaços. Agora acrescento mais um prédio abandonado. O do novo Museu da Imagem e do Som, na Avenida Atlântica, cujas obras começaram no primeiro governo Sérgio Cabral e foram interrompidas em seu segundo mandato.  A construção encontra-se paralisada de maneira quase inexplicável, uma vergonha para a cidade.        
A resposta à indagação que faço só pode ser dada pelo desgovernador Fernando Pezão.