Luiz Brito DRT/BA 3.913
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A quase menos de 15 dias da passagem da faixa o interino de Jeremoabo, Antonio Chaves deixa o governo com uma impopularidade histórica e um esvaziamento de apoio na própria base, como já era previsto. O próprio não ainda não está acreditando que seu governo acabou antes do fim.
A romaria de populares e políticos ao gabinete do Chaves, rotineira durante os primeiros meses de mandato, não é mais frequente. Em junho, o máximo que o Chaves recebeu, foi cobrança de compromissos não assumidos.
Com a de troca de governo, funcionários em cargos de confiança começaram a limpar as gavetas.
A partir do resultado da eleição suplementar onde foi triturado com mais de dois mil de frente, só restou ao Chaves levar a máquina pública “no piloto automático” para entregá-la ao seu sucessor, Derí do Paloma.
Quando terminar seu governo certamente Chaves deverá ser acionado pelo corpo de advogados do prefeito eleito e vai ser democraticamente obrigado a devolver todo o dinheiro que ajudou a lapidar com seus secretários mais próximos com diárias e contratos “suspeitos” como esses celebrados recentemente em pleno período junino no apagar das luzes do mandato. Se a justiça não desviar o foco, se for tudo apurado ao pé da letra, mais cedo ou mais tarde Chaves terá que no mínimo devolver o que abocanhou dos cofres públicos. Se a justiça fosse séria e agisse com rigor o destino dele seria outro...