Os escândalos se multiplicam deixando uma lista diminuta de pessoas idôneas no desempenho de sua função pública. As fraudes, falcatruas, manobras escusas de administração são exibidas nos noticiários continuamente deixando pouco ou quase nada de tempo para se falar dos políticos honestos.
Tudo pode ser visto nas redes sociais. Onde vem se tornando uma ferramenta de transparência, mas o simples fatos de comentários cheios de desafetos e atos mal educados não garantem em nada o exercício da transparência, apenas revela o delicado quadro político que nos governa.
Acusados e acusadores trocam farpas, cada um defendendo seu próprio interesse. É um vergonhoso espetáculo, uma árdua tarefa de emitir seu juízo pessoal, formar uma opinião madura, equilibrada, livre de parcialidades descomedidas.
Os políticos acusados sabem muito bem se são inocentes ou dignos das sanções dos comentários e da lei. Claro, a defesa de cada um já é bem conhecida por todos. E para falar a verdade, o desenrolar de tudo isso lembra bastante um jogo de cartas marcadas.
É. Parece que estamos no mato sem cachorro; sem faca e sem queijo nas mãos, apenas um desejo, o de que tudo mude. O horizonte não é promissor. Contudo poderíamos apurar mais nosso senso crítico. Poderíamos nos preocupar mais com a crise no país do que com as querelas dos reality show, com as novelas, com os salários milionários de artistas e jogadores. (istoenoticia.com)
Ainda não chegamos ao ponto da maturidade social; na chamada união que faz a força. Ao se tratar de política sempre se fica na retaguarda, uns porque temem desprender o rabo preso, outros por terem uma aliança ao comodismo ou ainda ao fato de se ter uma profunda lealdade à realidade daqueles que ocupam um cargo idealizado para nós ou para os nossos. Quem sabe na próxima política obteremos uma “boquinha”, corre-se o terrível risco de pensar.(/istoenoticia.com)