Em carta a Cármen Lúcia, Barroso rebate Gilmar Mendes
Ministro negou que integre escritório de advocacia simultaneamente ao trabalho no Supremo, o que é proibido; acusação foi feita após discussão entre os dois
22 mar 2018, 00h41 - Publicado em 21 mar 2018, 23h43
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Em carta enviada à presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, o ministro Luís Roberto Barroso negou uma acusação feita pelo colega Gilmar Mendes. No documento, Barroso diz que, “diante da afirmação falsa feita hoje no plenário”, gostaria de informar a presidente de que não integra mais um escritório de advocacia desde que se tornou ministro da Corte, em 2013.
A acusação veio de Gilmar, que, ao final de uma intensa discussão entre dois, disse que “recomendaria ao ministro Barroso que feche seu escritório de advocacia” – uma acusação grave, visto que ministros são proibidos de advogar enquanto estiverem no Supremo.