Material foi apreendido com o quinteto | Foto: Divulgação/ Polícia Civil
Cinco homens, alguns deles ciganos, foram presos nesta terça-feira (26), em Castanhal, no Pará, suspeitos de envolvimento na morte do soldado da PM José Bonfim Lima. O caso ocorreu no dia 2 de novembro, após uma discussão em Jeremoabo, no norte da Bahia (relembre). O grupo foi preso como resultado de uma operação das polícias Civil da Bahia e do Pará, que cumpriu os mandados de prisão temporária contra Gelson da Silva, seus filhos Rogério Matos da Silva e Bruno Jordão Matos da Silva, além do irmão Cosme Silva de Jesus e Carlos Daniel Santos Lima – estes dois últimos não são ciganos. A morte do policial ocorreu em uma briga em um bar da cidade. Na ocasião, dois ciganos morreram. Segundo informações da Polícia Civil da Bahia, os homens foram encontrados em uma kitnet no bairro Saudade II. Com eles, foram apreendidos dois revólveres calibre 38 e aproximadamente R$ 28 mil. Além de cumprir os mandados, a polícia do Pará autuou os cinco em flagrante por associação criminosa, posse ilegal de arma de fogo e uso de documento falso. Eles agora aguardam transferência para a Bahia. O quinteto era considerado foragido porque já havia mandados de prisão contra os suspeitos em aberto. Com o apoio da Superintendência de Inteligência (SI), da Secretaria da Segurança Pública (SSP), as primeiras informações indicavam que o grupo estaria na cidade de Cascavel, no Ceará. A Polícia Civil do Ceará se integrou às investigações e, quando o cerco para localizá-los se fechava, o grupo rumou para Castanhal, no Pará, há cerca de 20 dias.
Santo Amaro: Machado teve novo pedido de prisão preventiva após juiz conceder HC
por Bruno Luiz / Lucas Arraz
Foto: Reprodução / Tia Cândia
A assessoria do Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA) informou que Ricardo Machado (PT), ex-prefeito de Santo Amaro investigado pela Operação Adsumus, teve um mandado de prisão temporária convertido em preventiva após a concessão de habeas corpus da Operação Adsumus. A informação inicial do TJ-BA era que Machado não teria saído da prisão desde que foi detido no último dia 19 de dezembro (lembre aqui). De acordo com a Corte, o petista teve a prisão temporária convertida em preventiva neste sábado (23), mas em outro processo no qual é alvo. Já o habeas corpus dado ao ex-prefeito no último dia 20 (leia aqui), foi relacionado à Operação Adsumus, em que o político é suspeito de desviar R$ 20 milhões dos cofres de Santo Amaro. A nova prisão foi decretada pelo juízo de primeiro grau no sábado, porém o cumprimento da medida aconteceu apenas nesta terça-feira (26). Informações iniciais apontavam que Ricardo Machado foi encaminhado nesta tarde para a Superintendência da Polícia Federal na Bahia, localizada em Água de Meninos, em Salvador. O Bahia Notícias entrou em contato com a assessoria de imprensa do órgão, que não confirmou a informação. (Atualizada às 17h31)
Quarta, 27 de Dezembro de 2017 - 07:00
PF investiga Geddel por indícios de lavagem de dinheiro usando maquinário de fazenda
Foto: Valter Campanato / Agência Brasil
Presidente da UPB calcula que 60% de prefeituras podem não pagar 13° a servidores
por Francis Juliano
Foto: Paulo Victor Nadal / Bahia Notícias
Pelas contas do presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), Eures Ribeiro (PSD), cerca de 60% das prefeituras baianas vão ficar sem pagar o 13° salário para os servidores municipais. O fato só pode ser revertido, considera Eures, caso o presidente Michel Temer cumpra a palavra e libere R$ 2 bilhões para os municípios brasileiros. "Nós estamos esperando a ajuda de Temer. Se ela sair até o dia 31 vai ajudar", disse o também prefeito de Bom Jesus da Lapa, no oeste baiano, ao Bahia Notícias. O fato em que Eures se refere ocorreu no final de novembro deste ano. Em reunião com a Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Temer prometeu conceder a verba, esperando apoio para a reforma da previdência, questão que será votada na Câmara em 19 de fevereiro (ver aqui). Para a Bahia, são esperados cerca de R$ 200 milhões que serão repartidos pelos municípios, de acordo com o número de habitantes de cada um. "Esse aporte não é muita coisa, mas ameniza o sofrimento dos municípios. Vai ajudar a pagar muitas contas", avaliou. Olhando para 2018, o presidente da UPB se mostra desconfiado, mas acredita que pode ser um ano chave para o país. "Eu sou muito sincero. Eu só acredito que o Brasil vá adiante com um governo forte. Isso deve ser feito nas urnas. Quem dá legitimidade é o povo. É um ano muito importante porque a população tem que pensar bem antes de votar. O destino do Brasil está nesta eleição", avaliou. Ao BN, o presidente da UPB mostrou insatisfação quando a posição de prefeitos e vereadores de receberem 13° neste ano após liberação da Justiça. "Olha, eu fico muito triste. A gente não pode ter dois discursos. Você não pode dizer que está em crise e receber 13°. Eu sou contra tanto à posição do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) como do Supremo Tribunal Federal (STF). Mesmo sendo legal, eu acho imoral pela época que nós estamos vivendo. O país ainda está em crise. Reconheço que a Justiça entendeu isso, mas o tempo não nos requer essa posição. Em outro momento, a gente pode conceder esse direito", declarou ao afirmar que, em Bom Jesus da Lapa, a Câmara de Vereadores aprovou a concessão do 13° para prefeito, vereadores e secretários, mas ele vetou a medida.