quarta-feira, setembro 13, 2017

O que o " interino" fez com 80 milhões que chegou para a Prefeitura Municipal de Jeremoabo ?

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Comissionados de Jeremoabo estão sem receber 50% das férias e a primeira parcela do 13º salário

Por: Luiz Brito DRT 3.913
Servidores com cargos comissionados da Prefeitura de Jeremoabo, estão há dois meses sem receber 50% da férias proporcionais e metade de 13 salário. O impasse quanto ao pagamento das rescisões trabalhistas do ex-comissionados da Prefeitura de Jeremoabo deverá ter um novo capítulo nesta quinta-feira, 14, quando os trabalhadores pretendem chamar atenção do governador Rui Costa que virá a cidade entregar algumas obras, um trator e implementos agrícolas do governo do estado para o município. O prefeito interino não se manifestou sobre se pretende ou não pagar aos mais de 200 pais de mães de familia que perderam seus empregos em junho, por determinação da Justiça. A decisão   atingiu   diversos servidores entre comissionado e terceirizados. Essa não é a primeira vez que os funcionários da prefeitura de Jeremoabo enfrentam problemas para receber.  Há poucos mais de 4 anos o então prefeito Pedrinho de João Ferreira, deu o pulo do gato e não pagou aos servidores da educação no apagar das luzes do seu mandato.

Nota da redação deste Blog -  A corrupção no Brasil foi criada  em 1534 nas Capitanias Hereditárias, até hoje perdura em Jeremoabo:  usar o patrimônio e os recursos públicos para vantagem pessoais, ignorando as necessidades da população.

 A "prática atravessou os séculos e ganhou os contornos atuais nas duas ditaduras que vivemos no século XX, a do Estado Novo (1937-1945) e a de 1964, quando o arbítrio e a censura, favoreceram a disseminação da corrupção por um corpo de funcionários que atuavam à margem de qualquer fiscalização ou controle. Foram tempos de grandes investimentos em infraestrutura e obras gigantescas, em que a corrupção assumiu a forma de propinas pagas para fraudar concorrências e favorecer grupos econômicos que controlavam essa rede de subornos."
Em outras palavras, as empresas passaram a pagar para servidores públicos destinarem a elas os melhores contratos. Esse valor era acrescido ao custo do serviço. Ou seja, o dinheiro do Estado era usado para manter a roda da corrupção, o tal uso de recursos públicos em benefício de indivíduos. Esse é o modelo básico da corrupção dos dias de hoje, desde as pequenas compras nas prefeituras do interior, até as licitações bilionárias de ministérios e estatais, como no caso da Lava Jato.
Entra em cena, então, o clientelismo, com o uso dos recursos do Estado para favorecer aliados por meio de obras ou nomeações."