Michel Temer de presidente e Henrique Meirelles de primeiro-ministro
Pedro do Coutto
Lewandowski já não sabe mais o que fazer para evitar o impeachment
Carlos Newton
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PS – Foram se queixar ao Papa, deviam ter ido primeiro ao bispo. Afinal, é preciso respeitar sempre a hierarquia. E como diz o célebre samba-enredo da União da Ilha, dos compositores Didi e Mestrinho, “é hoje o dia da alegria, e a tristeza nem pode pensar em chegar”. (C.N.)
Michel Temer e Dilma Rousseff: Um pela outra, sem querermos volta
Carlos Chagas
Waldir Maranhão, o deputado veterinário, fez papel de um jegue-biombo
Celso Serra
Na democracia, o papel da oposição é relevante e imprescindível
Vittorio Medioli
Tempo
Um exemplo eloquente do apodrecimento da Justiça brasileira
Mário Assis Causanilhas
Quem me enviou a matéria abaixo, fez a seguinte observação a respeito dela: “Que coisa vergonhosa! O “defeito” dela é ser correta e ter cumprido fielmente seu dever como Corregedora! O pior de tudo é que fica a advertência: Quem almejar a presidência do Superior Tribunal de Justiça deve ser conivente. Antigamente isso era conhecido como máfia, camorra, quadrilha ou bando.”
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EM MEIO A DESGASTES, MINISTRA DESISTE DE CONCORRER À PRESIDÊNCIA DO STJ
Márcio Falcão
Folha
A ministra Nancy Andrighi enviou nesta sexta-feira (6) uma carta aos colegas do STJ (Superior Tribunal de Justiça) informando que abrirá mão de concorrer à presidência do Tribunal. Pela tradição da corte, Nancy Andrighi seria a próxima presidente do STJ, seguindo a ordem de antiguidade. A ministra também seria a primeira mulher a comandar a corte.
A troca no comando do STJ está prevista para setembro, quando acaba a gestão do ministro Francisco Falcão. A eleição para o novo presidente deve acontecer até o dia 30 de junho.
Concorreria ao cargo com Andrighi, a ministra Laurita Vaz. Na sequência da antiguidade estão os ministros João Otávio de Noronha, Humberto Martins e Maria Thereza de Assis Moura.
DESGASTES INTERNOS
Nos bastidores, ministros apontam desgastes internos como o motivo da desistência da ministra, que é a atual corregedora Nacional de Justiça. De acordo com integrantes do tribunal, diante de indicações de que poderia não ser eleita, mesmo com a tradição da antiguidade, Andrighi teria preferido deixar a disputa.
A ministra foi alvo de críticas por declarações recentes à Folha em reportagem mostrando que dez ministros possuem parentes advogando na corte. Ela disse que essa é “uma das mais nocivas práticas existentes no Poder Judiciário brasileiro”.
INCÔMODOS…
Também gerou incômodo a decisão da ministra de avaliar a abertura de procedimento administrativo disciplinar contra o ministro Marcelo Navarro, que foi citado na delação premiada do senador Delcídio do Amaral (ex-PT-SP), como sendo uma nomeação do governo Dilma para interferir nas investigações da Lava Jato em favor de empreiteiros presos.
A ministra Nancy Andrighi também determinou a abertura de procedimento contra o colega Benedito Gonçalves para investigar suas relações com o empreiteiro Léo Pinheiro, dono da OAS e condenado na Lava Jato.
DEVOÇÃO À JUSTIÇA
Sem deixar expresso que deixará a disputa, a ministra indica que, ao fim de seu mandato na Corregedoria Nacional de Justiça, voltará a julgar processos e não participará da administração do tribunal. Ela aponta ainda que não teria apego à presidência do tribunal.
“Sempre tive e tenho absoluta devoção e me sinto realizada na atividade de estudar e julgar, por isso, decidi retornar à jurisdição”, disse.
“Para que, sobre a minha escolha, não paire dúvidas para os Estimados Colegas, afirmo-lhes, não há motivo de doença, nem receio de gestão ou qualquer outro que possam buscar, todos serão pura imaginação ou especulação. Tenham, sempre, a mais absoluta certeza, essa escolha tem fundamento exclusivo, na minha incondicional devoção pela jurisdição, muito mais do que ao apego à inegável honraria de ser presidente do Superior Tribunal de Justiça”, completou.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Quando afirmamos aqui na Tribuna da Internet que a Justiça está apodrecida, sempre há quem diga que exageramos. O caso da ministra Nancy Andrighi mostra a que ponto chegamos. Mas temos de confiar na Justiça, caso contrário não há esperança de mais nada. (C.N.)
Quem me enviou a matéria abaixo, fez a seguinte observação a respeito dela: “Que coisa vergonhosa! O “defeito” dela é ser correta e ter cumprido fielmente seu dever como Corregedora! O pior de tudo é que fica a advertência: Quem almejar a presidência do Superior Tribunal de Justiça deve ser conivente. Antigamente isso era conhecido como máfia, camorra, quadrilha ou bando.”
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EM MEIO A DESGASTES, MINISTRA DESISTE DE CONCORRER À PRESIDÊNCIA DO STJ
Márcio Falcão
Folha
A ministra Nancy Andrighi enviou nesta sexta-feira (6) uma carta aos colegas do STJ (Superior Tribunal de Justiça) informando que abrirá mão de concorrer à presidência do Tribunal. Pela tradição da corte, Nancy Andrighi seria a próxima presidente do STJ, seguindo a ordem de antiguidade. A ministra também seria a primeira mulher a comandar a corte.
A troca no comando do STJ está prevista para setembro, quando acaba a gestão do ministro Francisco Falcão. A eleição para o novo presidente deve acontecer até o dia 30 de junho.
Concorreria ao cargo com Andrighi, a ministra Laurita Vaz. Na sequência da antiguidade estão os ministros João Otávio de Noronha, Humberto Martins e Maria Thereza de Assis Moura.
DESGASTES INTERNOS
Nos bastidores, ministros apontam desgastes internos como o motivo da desistência da ministra, que é a atual corregedora Nacional de Justiça. De acordo com integrantes do tribunal, diante de indicações de que poderia não ser eleita, mesmo com a tradição da antiguidade, Andrighi teria preferido deixar a disputa.
A ministra foi alvo de críticas por declarações recentes à Folha em reportagem mostrando que dez ministros possuem parentes advogando na corte. Ela disse que essa é “uma das mais nocivas práticas existentes no Poder Judiciário brasileiro”.
INCÔMODOS…
Também gerou incômodo a decisão da ministra de avaliar a abertura de procedimento administrativo disciplinar contra o ministro Marcelo Navarro, que foi citado na delação premiada do senador Delcídio do Amaral (ex-PT-SP), como sendo uma nomeação do governo Dilma para interferir nas investigações da Lava Jato em favor de empreiteiros presos.
A ministra Nancy Andrighi também determinou a abertura de procedimento contra o colega Benedito Gonçalves para investigar suas relações com o empreiteiro Léo Pinheiro, dono da OAS e condenado na Lava Jato.
DEVOÇÃO À JUSTIÇA
Sem deixar expresso que deixará a disputa, a ministra indica que, ao fim de seu mandato na Corregedoria Nacional de Justiça, voltará a julgar processos e não participará da administração do tribunal. Ela aponta ainda que não teria apego à presidência do tribunal.
“Sempre tive e tenho absoluta devoção e me sinto realizada na atividade de estudar e julgar, por isso, decidi retornar à jurisdição”, disse.
“Para que, sobre a minha escolha, não paire dúvidas para os Estimados Colegas, afirmo-lhes, não há motivo de doença, nem receio de gestão ou qualquer outro que possam buscar, todos serão pura imaginação ou especulação. Tenham, sempre, a mais absoluta certeza, essa escolha tem fundamento exclusivo, na minha incondicional devoção pela jurisdição, muito mais do que ao apego à inegável honraria de ser presidente do Superior Tribunal de Justiça”, completou.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Quando afirmamos aqui na Tribuna da Internet que a Justiça está apodrecida, sempre há quem diga que exageramos. O caso da ministra Nancy Andrighi mostra a que ponto chegamos. Mas temos de confiar na Justiça, caso contrário não há esperança de mais nada. (C.N.)
Decisões do Supremo instauram no país um clima de insegurança jurídica
Francisco Bendl
Novo recurso de Dilma ao Supremo não tem condição de ser acolhido
Jorge Béja
A presidente Dilma