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Impeachment de Dilma
Carlos Sampaio: "Dilma locupletou-se das esperanças dos brasileiros"
Ele afirma que votará ‘com orgulho’ pelo impeachment da presidente
Publicado: 15 de abril de 2016 às 17:33
Em duro discurso na tribuna da Câmara, na sessão que discute o
impeachment de Dilma Rousseff, nesta sexta-feira, o deputado federal
Carlos Sampaio (PSDB-SP) disse que a presidente “locupletou-se” das
esperanças dos brasileiros e dos sonhos dos jovens e que, no domingo,
vai votar “com orgulho” pelo seu afastamento.
“A presidente chegou a perguntar quais são as consequências das
pedaladas. Eu vou dizer, presidente, quais são as consequências: o país
está economicamente um caos, são 10 milhões de desempregados, são
milhares de estudantes sem Fies, um SUS combalido porque o dinheiro da
Saúde foi para o bolso dos bandidos que rodeiam o seu governo.
Presidente Dilma, Vossa Excelência locupletou-se das esperanças dos
brasileiros, locupletou-se dos sonhos dos jovens, e é por esta razão
que, com muito orgulho, eu voto pelo seu afastamento e pelo seu
impeachment no próximo domingo”, disse Sampaio.
Defesa imprestável
Um dos coordenadores do comitê pró-impeachment e vice-presidente da comissão especial que aprovou a continuidade do processo de afastamento da presidente, Sampaio também voltou a criticar e rebater a tese de defesa da petista, apresentada pelo ministro chefe da Advocacia Geral da União (AGU), José Eduardo Cardozo. “O Advogado Geral da União, mais uma vez amesquinhando o seu papel, vem a esta Casa e diz: ‘Esse relatório é imprestável’. Ministro José Eduardo Cardozo, na noite de ontem, o Supremo Tribunal Federal disse que imprestável é a defesa de Vossa Excelência, que perdeu por 8 a 2 na mais alta Corte deste país. A ninguém convenceu porque foi imprestável a sua defesa”, afirmou, referindo-se à decisão dos ministros do STF, que rejeitaram recurso do governo e mantiveram a votação do pedido de impeachment para este domingo.
Fraude fiscal
Sampaio também deixou claro que a fraude fiscal – motivo principal que sustenta o pedido de impeachment – foi comprovada pelo Tribunal de Contas da União (TCU). “Para desespero do PT, veio o TCU e disse: a presidente Dilma praticou fraude fiscal, denominada por alguns de pedaladas. E mais: determinou que fossem feitos gastos sem autorização desta Casa”, disse Sampaio. E continuou: “As pedaladas continuaram em 2015 e os decretos foram novamente repetidos em 2015, sem autorização desta Casa. O próprio advogado da União sabe disso, porque é um jurista, estuda, lê, assim como eu. E ele sabe que o crime de responsabilidade não é de jurisdição nem do TCU nem do STF, porque é de jurisdição desta Casa. A lei deslocou o STF para dentro desta Casa, colocou o presidente do Supremo como presidente do Senado e disse: quem diz se houve ou não crime de responsabilidade são vocês (deputados e senadores)”.
Pedaladas
Sampaio também argumentou que as pedaladas fiscais serviram à mentira e induziram os brasileiros ao erro. “O que são as pedaladas? É assim: eu, presidente da República, tenho bancos para servir aos brasileiros, e não a mim. Chego para um desses bancos e digo: olha, 2014 é ano de eleição, pague as minhas contas, e a Caixa pagou por 14 meses seguidos. E os brasileiros perguntavam: como a senhora (o governo) está das pernas aí? Eu estou de pé, firme, superavitário. Mentira! O Brasil já estava de joelhos. E foi através das pedaladas que ela (Dilma) induziu a erro milhares de eleitores que nela votaram”, disse.
Defesa imprestável
Um dos coordenadores do comitê pró-impeachment e vice-presidente da comissão especial que aprovou a continuidade do processo de afastamento da presidente, Sampaio também voltou a criticar e rebater a tese de defesa da petista, apresentada pelo ministro chefe da Advocacia Geral da União (AGU), José Eduardo Cardozo. “O Advogado Geral da União, mais uma vez amesquinhando o seu papel, vem a esta Casa e diz: ‘Esse relatório é imprestável’. Ministro José Eduardo Cardozo, na noite de ontem, o Supremo Tribunal Federal disse que imprestável é a defesa de Vossa Excelência, que perdeu por 8 a 2 na mais alta Corte deste país. A ninguém convenceu porque foi imprestável a sua defesa”, afirmou, referindo-se à decisão dos ministros do STF, que rejeitaram recurso do governo e mantiveram a votação do pedido de impeachment para este domingo.
Fraude fiscal
Sampaio também deixou claro que a fraude fiscal – motivo principal que sustenta o pedido de impeachment – foi comprovada pelo Tribunal de Contas da União (TCU). “Para desespero do PT, veio o TCU e disse: a presidente Dilma praticou fraude fiscal, denominada por alguns de pedaladas. E mais: determinou que fossem feitos gastos sem autorização desta Casa”, disse Sampaio. E continuou: “As pedaladas continuaram em 2015 e os decretos foram novamente repetidos em 2015, sem autorização desta Casa. O próprio advogado da União sabe disso, porque é um jurista, estuda, lê, assim como eu. E ele sabe que o crime de responsabilidade não é de jurisdição nem do TCU nem do STF, porque é de jurisdição desta Casa. A lei deslocou o STF para dentro desta Casa, colocou o presidente do Supremo como presidente do Senado e disse: quem diz se houve ou não crime de responsabilidade são vocês (deputados e senadores)”.
Pedaladas
Sampaio também argumentou que as pedaladas fiscais serviram à mentira e induziram os brasileiros ao erro. “O que são as pedaladas? É assim: eu, presidente da República, tenho bancos para servir aos brasileiros, e não a mim. Chego para um desses bancos e digo: olha, 2014 é ano de eleição, pague as minhas contas, e a Caixa pagou por 14 meses seguidos. E os brasileiros perguntavam: como a senhora (o governo) está das pernas aí? Eu estou de pé, firme, superavitário. Mentira! O Brasil já estava de joelhos. E foi através das pedaladas que ela (Dilma) induziu a erro milhares de eleitores que nela votaram”, disse.